Os meus super-heróis favoritos são o Batman e o Homem de Ferro. Eles não tem super poderes, não foram transformados pela radiação e nem vieram de outros planetas, mas são super poderosos mesmo assim. Basicamente, como eu me sinto com alguns aplicativos que uso diariamente. Exagero? Veremos!

Fiz uma lista de 15 que são quase super poderes feitos com programação. Desde gestão de tarefas até umas “bruxarias” com emails. Teste um de cada vez. Tentar adotar todos ao mesmo tempo é um pouco de loucura. Não adianta ter um montão de aplicativos e não usar nenhum direito.

1.PIPEFY

Eu já conhecia o Pipefy desde que foi lançado, mas há uns meses comecei a usá-lo pra valer. Que app sinistro! O pessoal conseguiu fazer gestão de processos de um jeito leve, natural e robusto! Brilhante! E, eles tem um plano gratuito que dá para fazer muita coisa para quem quiser começar!

2.QUIP

Esse é pouco conhecido no Brasil, mas é um dos mais legais dessa lista. O pessoal da Quip conseguiu fazer uma mistura muito fluida de editor de texto com planilha. Outra coisa bacana é o aplicativo mobile, excelente para quem navega entre o notebook e o celular para escrever os seus conteúdos. Além disso, ele usa markdown que é um forma super prática e rápida de formatar um texto.

3.RUNG

O Rung é bem recente, mas já traz algumas funcionalidades muito úteis. Ele é um gestor de excepcionalidades com uso pessoal e corporativo. Gosto dele para ficar de olho em produtos (e passagens) que quero comprar, entregas do correio, bolsa de valores e cotação de moedas. Só configurar tudo lá e o robô do Rung busca as coisas que eu quero. Muito prático!

4.G SUITE

O antigo Google Apps for Work é uma mão na roda para organizar equipes. Você consegue usar o Gmail como cliente de email corporativo, o que é muito bom porque dá para usar as suas extensões, além de todas as aplicações do Google Drive, como editor de texto, planilha, apresentações… Eu possuo uma conta muito antiga e não pago, mas ele também não é lá tão caro.

5.UDEMY

Uso muito o maior site de cursos online do mundo. Eles tem uns 60 mil cursos e fazem excelentes promoções. Já aprendi coisas por R$ 20 que eu teria que pagar R$ 3.000,00 em outros lugares. Vale dar uma conferida, quase impossível não ter um curso que você queira lá! Além disso, eles tem um app maravilhoso!

6.WUNDERLIST

Esse é o meu software para gestão de tarefas favorito. Já testei praticamente todos que tem no mercado, mas a simplicidade do Wunderlist é matadora para mim. É nele que eu coloco o meu listão de tarefas e descarrego o meu cérebro. Como o Quip, o aplicativo mobile do Wunderlist é ótimo!

7.RAPPORTIVE (ATUAL SALES NAVIGATOR FOR GMAIL)

O Rapportive é uma extensão para Gmail que traz o perfil do Linkedin da pessoa que você está conversando. Ela pode ser usada tanto para esse fim quanto do modo inverso – descobrir emails válidos. A ideia é muito simples: digamos que você queira o email do Fulano de Tal da Ambev, basta ficar testando fulano.tal@ambev.com.br, fulano@ambev.com.br, ftal@ambev.com.br e por aí vaí! Se a pessoa tem esse email cadastrado no Linkedin, o perfil dela aparecerá ao lado.

8.SLACK

Talvez quando você olhar para o Slack pela primeira vez vai achar ele meio tosco, mas é aí que você se engana! Ele é, na minha opinião, a ferramenta mais poderosa de comunicação interna do mercado! Ele possui integração com centenas de aplicações, o que facilita o fluxo de comunicação de equipes. Além disso, é possível fazer comandos externos de dentro dele, como criar cards no Trello, ler documentos do Quip, receber alertas caso o seu site saia do ar, entre outros usos.

9.POCKET

Você já precisou de algum conteúdo e não lembrava mais do site que tirou? O Pocket é a solução para esse problema. Ele é uma espécie de “favoritos” tunado! Ele é muito prático e tem até uma extensão para Chrome e Firefox, o que facilita o uso.

10.FEEDLY

Quem acompanha muitos portais, sites e blogs vai gostar do Feedly! Ele junta tudo de uma forma muito legal de visualizar. Essencial para quem quer ficar sempre por dentro das novidades.

11.MINDMEISTER

Aprendi o conceito de mapa mental em 2006, na época em que estudava no SENAI, e sou doido por ele até hoje. Essa ferramenta, MindMeister, é a minha favorita para trabalho com isso, principalmente por salvar tudo na nuvem.

12.BUFFER

Já imaginou agendar as suas publicações nas mídias sociais? Isso é possível com o Buffer! É com ele que consigo manter a minha atividade nas mídias sociais, seja no Linkedin, Facebook, Twitter, Pinterest ou Instagram. Esse é um grande “super poder”!

13.MAILERLITE

Já testei muitas ferramentas de email marketing, mas me apaixonei mesmo pela Mailerlite. A interface é simples, possui automação visual de emails, entre outros recursos no estado-da-arte.

14.QUICKBOOKS ZEROPAPER

É muito mais fácil ser produtivo se tudo estiver organizado, inclusive as finanças. Devo ter feito teste em 1230193 aplicativos de gestão financeira e o que mais gostei foi o ZeroPaper. Além da versão web, eles tem um aplicativo que é muito fácil de usar!

15.MAILTRACK

Já ficou com vontade de saber se alguém abriu o seu email ou clicou em algum link que você enviou? O Mailtrack faz isso para você! Esse é sem dúvida um baita super poder e sempre que indico as pessoas ficam admiradas!

Wow! Que listão! Eu poderia incluir mais alguns, mas deixarei para outros artigos. Com esses 15, você terá algum tempo para se acostumar com os novos poderes. Como eu disse antes, vá com calma. Teste um de cada vez, acostume-se com o seu uso. Acredito que você vai curtir muitos deles! Parafraseando o tio Ben, com “grandes aplicativos, vem grandes responsabilidades”.

Seis em cada 10 brasileiros (58%) admitem que nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo a atividades de controle da vida financeira, e 17% dos consumidores, sempre ou frequentemente, precisam usar cartão de crédito, cheque especial ou até mesmo pedir dinheiro emprestado para conseguir pagar as contas do mês. O percentual aumenta para 24% entre os mais jovens. Há, também, aqueles que precisam recorrer ao crédito para complementar a renda.

Os dados, obtidos em pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais, mostram que a organização financeira não é uma tarefa que atrai os consumidores.

Para o educador financeiro José Vignoli, do portal Meu Bolso Feliz, uma vida financeira saudável depende do esforço de cada consumidor em buscar informação e exercitar a disciplina para incorporá-la no seu cotidiano.

“Muitas pessoas poderiam, facilmente, ter acesso às informações necessárias para ter um orçamento mais equilibrado, mas não parecem conseguir. Elas pensam que dá trabalho, ou que é muito difícil manter o controle sobre as despesas, e se esquecem de que trabalhoso mesmo é encarar o endividamento e a restrição ao crédito. Lidar com o dinheiro exige disciplina e comprometimento para viver dentro da sua realidade financeira e não tomar decisões equivocadas”, afirmou Vignoli.

O mestrando Murilo Gouveia disse que espera mudar seus hábitos financeiros em breve. “Eu já fiz planilhas anos atrás, mas hoje não faço mais porque os gastos variam, e ganho muito mal, mas agora vou trocar de emprego e quero me organizar.”

Equilíbrio

Uma prova de que a vida financeira equilibrada traz mais satisfação e tranquilidade é que 56% dos consumidores ouvidos no levantamento disseram que se sentem melhor quando planejam as despesas para os próximos seis meses. O problema, novamente, é que nem sempre isso acontece na prática, porque 48% deles nunca ou somente às vezes fazem um planejamento cuidadoso dos passos a seguir para ficar dentro do orçamento nos meses seguintes. O problema surge com mais força entre os consumidores de baixa renda (classes C, D e E), com 51% de citações.

A executiva de vendas Marta Ferreira afirmou que já perdeu o controle das contas e que hoje tenta ser mais organizada. “Dedico meu tempo sempre para fazer minhas contas quando recebo, uso uma caderneta e faço minhas anotações. Antes, confesso que não fazia, mas depois que fui perdendo o controle do que pagava resolvi anotar meus gastos.”

Planejar-se para realizar um sonho de consumo também não é um hábito comum para a maioria dos consumidores. Os que estabelecem metas e as seguem à risca, quando querem adquirir um bem de mais alto valor, como uma casa, um automóvel ou realizar uma viagem, por exemplo, somam 48% da amostra.

Nesse caso, o comportamento é mais frequente entre as pessoas das classes A e B, com 59% de menções. Os que nunca ou somente às vezes fazem esse tipo de esforço somam outros 48% dos entrevistados. Há ainda 38% que nem sempre têm planos.

A contabilista Iana Leite, que se definiu como “bem controlada nas finanças”, só neste ano começou a juntar dinheiro para investir em um imóvel. “Este ano comecei a transferir todo mês um dinheiro fixo para uma poupança. Assim que tiver um valor, vou comprar um apartamento ou uma casa.”

Matemática

Os consumidores ouvidos no levantamento afirmaram que ter algum tipo de familiaridade com matemática e conhecimento sobre números torna mais fácil exercer controle sobre a vida financeira. Em cada 10 brasileiros, seis (61%) consideram que informações numéricas são úteis na vida financeira diária e 62% dizem que aprender a interpretar números é importante para tomar boas decisões financeiras. Porém, nem sempre essas pessoas procuram, de fato, informar-se a respeito desses temas.

A pesquisa detectou que 19% dos entrevistados não costumam prestar atenção em assuntos que envolvem números, percentual que aumenta para 24% entre os homens e 27% entre os mais jovens. Há ainda 39% que nunca ou somente às vezes calculam o quanto pagam de juros ao parcelar uma compra e 53% que fazem esse cálculo com frequência. Quando parcelam alguma compra, um terço (33%) dos entrevistados nem sempre sabem se já têm outras prestações para pagar.

“O conhecimento sobre juros é essencial para as finanças de quem parcela compras ou contrata algum financiamento. Os juros encarecem o valor total a ser pago pelo consumidor, principalmente em casos de atrasos, e se não são bem analisados e pesquisados em várias instituições, podem comprometer a organização do consumidor”, ressaltou a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

A busca de informações com especialistas também não é hábito de boa parte dos brasileiros. Apenas três em cada 10 (31%) disseram que sempre, ou frequentemente, procuram dicas de especialistas sobre gestão financeira. Além disso, somente 17% costumam participar de cursos, palestras e seminários para aprender a administrar o próprio orçamento; e 49% nunca participam dessas atividades, ao passo que 25% dizem que, às vezes, procuram esse tipo de informação.

“Hoje com a facilidade de acesso à internet, esse número poderia ser muito maior. Há uma grande oferta de conteúdo de qualidade, e gratuito em portais, vídeos e até mesmo nas redes sociais, que tratam da relação com o dinheiro de forma leve, descomplicada e aplicada às situações comuns do dia a dia”, destacou Vignoli.

Mesmo com as novas tecnologias, a professora Aline Ferraz controla as contas no papel mesmo. “Eu dedico um tempo para me organizar e uso agenda. Sou meio antiquada, anoto o que eu gasto e confronto para saber o que sobra.”

Já a empregada doméstica Eliane Neres disse que faz um controle mental das despesas e depois anota tudo. “Quando recebo o salário, anoto tudo o que já foi pago no lápis, e também não gasto mais do que ganho.”

Consumo por impulso

Parte expressiva dos entrevistados revelou que compra por impulso e toma atitudes de consumo desregradas. Quando estão fazendo compras, um terço (33%) dos brasileiros nunca, ou apenas às vezes, avalia se realmente precisa do produto, para não se arrepender depois. Além disso, 45% nunca, ou somente às vezes, conseguem resistir às promoções e comprar apenas aquilo que está planejado.

A analista de qualidade Mayara Ruda Silveira disse que é bem controlada e raramente cede às tentações. “Adoro fazer planilhas. Geralmente eu planejo os gastos antes, sou bem controlada. Uma coisa ou outra acabo comprando por impulso.”

A pesquisa mostra também que os consumidores adotam posturas desaconselháveis do ponto de vista financeiro. Por exemplo, 19% dos entrevistados consideram mais importante gastar dinheiro hoje do que guardar para o futuro, embora 77% reconheçam que, às vezes, ou nunca, se comportam assim.

Sobre pensar no futuro, a pesquisa detectou que muitos não se sentem preparados para investir. Somente 38% disseram que confiam na própria capacidade de identificar bons investimentos e 22% que desconhecem os tipos de aplicações com melhor taxa de retorno. Apenas metade (51%) da amostra sabe sempre, ou com frequência, o quanto precisa guardar todos os meses.

“Certas modalidades podem render muito mais, mas também estão sujeitas a variações e perdas mais significativas. Adequar o tipo de investimento à personalidade e à situação financeira de quem vai investir é essencial. Perfis mais avessos ao risco pedem modalidades mais conservadoras, enquanto consumidores mais ousados podem optar por investimentos mais voláteis e com maior possibilidade de retorno”, explicou a economista Marcela Kawauti.

Fonte: epocanegocios.globo.com