Chegou a hora de organizar o seu orçamento pessoal

Você lida bem com o dinheiro? Se você parasse hoje de trabalhar, quanto tempo sobreviveria somente com as suas reservas? Complicado, não?

Não podemos lidar com o dinheiro da mesma maneira como lidamos com as nossas emoções, isso é ruim.

Para que isso seja evitado, confira abaixo 5 dicas de como organizar o seu orçamento pessoal.

  1. Defina o que realmente precisa. Desejar é uma coisa, realmente precisar é outra. Toda compra emocional atrapalha demais o orçamento. A pergunta a ser feita é a seguinte: será que vai ser útil para mim nos próximos dez dias, dez semanas, dez meses?
  2. Entenda suas contas. Uma planilha financeira é capaz de nos apresentar, mensalmente, quais são as despesas fixas e variáveis, além da receita principal. Fiz um teste com um casal de amigos, e provei: no fim do mês, estava sobrando dinheiro para eles, só que, naquele momento, eles simplesmente não conseguiam enxergar para onde ia parar o dinheiro da família.
  3. Defina uma meta financeira para cada ano. Quanto é que você quer ganhar? Quanto é que você vai economizar? Isso ajuda muito no seu orçamento, as pessoas não querem definir porque elas têm medo da planilha, o seu problema não é a planilha, o seu problema é emocional. Eu comento com as pessoas: todas as vezes que você acha que a planilha é o seu problema, joga a planilha fora e gaste menos, então você não precisa da planilha, se você não sabe lidar com o dinheiro.
  4. Olhe para despesas pequenas. É só mais uma saidinha para comer pizza, é só mais uma camisa, é só mais um cafezinho, e por aí vai todo o seu dinheiro. Quando o orçamento estourar e você ver os débitos do seu cartão de crédito, entenderá a gravidade do que pequenos gastos diários podem proporcionar no orçamento pessoal. O consumo deve ser consciente, para que haja saúde financeira sempre.
  5. Cheque especial não é um parque de diversões. Tem gente que deixa o cheque especial e o cartão de crédito como uma receita acessória, e se esquece de que aquele dinheiro simplesmente não é dela, é do banco, e será cobrado muito caro pelo uso daquele dinheiro, simples assim. Apenas emergências podem ser supridas com um cheque especial ou mesmo limite de cartão de crédito. Não se deixe levar pela bola de neve dos juros exorbitantes embutidos nestes serviços financeiros. Gaste apenas o seu dinheiro e conquiste um ótimo orçamento pessoal exercitando sempre a arte de poupar, de reservar recursos.

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Como ter uma vida financeira saudável

Vida financeira, estratégia financeira, que planejamento financeiro traçar, isso mexe demais com o emocional das pessoas e nem todo mundo gosta de tratar disso.

Tem muita gente que diz assim: “dinheiro não traz felicidade”.

Eu até concordo, em partes, mas não tê-lo também dá uma tristeza medonha. Imagine você sem dinheiro, sem poder comer bem, vestir-se bem, morar bem. Até para viver com o básico a gente precisa ter recursos.

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Por isso, vou apresentar 5 passos transformadores para você evoluir e crescer financeiramente.

  1. Decida mudar de vida. Essa é uma decisão que você precisa ter, onde é que você está e onde você quer chegar financeiramente. Esse é o primeiro passo, porque se você não criar uma certa revolta de como você está vivendo hoje financeiramente, você nunca vai mudar. Nenhum ser humano muda quando está concordando com aquilo que está acontecendo na vida dele.
  2. Reconhecer o seu estado financeiro. Primeiro saber quanto você ganha, isso é importante porque há pessoas que não só considera o salário, mas considera também o limite bancário como uma receita acessória. Porém, ela se esquece do alto valor embutido em juros bancários, por exemplo. Pense sempre em seu dinheiro próprio e realmente palpável. Além disso, saiba exatamente quanto você está gastando, para isso se faz bastante recomendável o uso de planilhas.
  3. Controle rígido do que você gasta. Quando eu vou comprar alguma coisa, a primeira pergunta que eu faço para mim mesmo é: “eu quero?” Geralmente eu quero. Segundo: “eu posso?” As vezes até posso. Terceiro: “eu preciso?” E pode ser que eu detecte que eu não precise, mas estou desejando aquilo.
  4. Aprenda investir para que o dinheiro trabalhe para você. Hoje, tenho diversificações, investimentos de curto prazo, de médio prazo, de longo prazo, investimentos mais ousados, onde o risco é maior, mas o ganho também é maior. Pense nisso: ajuda profissional pode ser um ótimo investimento para você aprender de vez a fazer o seu dinheiro para você. Além disso, com um simples celular em mãos, boas pesquisas e estudos ajudam muito.
  5. Persevere para o longo prazo. Não existem meios de alcançar algo desistindo no primeiro fracasso. Você não vai chegar em lugar algum se você desistir logo de cara. Não tem como evoluir se desisti. É natural que, quando você começar a trabalhar seu financeiro, vai ter vontade de desistir, vai ter vontade de parar, vai ter vontade de abandonar tudo, porque existe dor e abstenções neste processo. Todavia, não desista. Você vai ver o quanto valerá a pena.

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Seis em cada 10 brasileiros (58%) admitem que nunca, ou somente às vezes, dedicam tempo a atividades de controle da vida financeira, e 17% dos consumidores, sempre ou frequentemente, precisam usar cartão de crédito, cheque especial ou até mesmo pedir dinheiro emprestado para conseguir pagar as contas do mês. O percentual aumenta para 24% entre os mais jovens. Há, também, aqueles que precisam recorrer ao crédito para complementar a renda.

Os dados, obtidos em pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais, mostram que a organização financeira não é uma tarefa que atrai os consumidores.

Para o educador financeiro José Vignoli, do portal Meu Bolso Feliz, uma vida financeira saudável depende do esforço de cada consumidor em buscar informação e exercitar a disciplina para incorporá-la no seu cotidiano.

“Muitas pessoas poderiam, facilmente, ter acesso às informações necessárias para ter um orçamento mais equilibrado, mas não parecem conseguir. Elas pensam que dá trabalho, ou que é muito difícil manter o controle sobre as despesas, e se esquecem de que trabalhoso mesmo é encarar o endividamento e a restrição ao crédito. Lidar com o dinheiro exige disciplina e comprometimento para viver dentro da sua realidade financeira e não tomar decisões equivocadas”, afirmou Vignoli.

O mestrando Murilo Gouveia disse que espera mudar seus hábitos financeiros em breve. “Eu já fiz planilhas anos atrás, mas hoje não faço mais porque os gastos variam, e ganho muito mal, mas agora vou trocar de emprego e quero me organizar.”

Equilíbrio

Uma prova de que a vida financeira equilibrada traz mais satisfação e tranquilidade é que 56% dos consumidores ouvidos no levantamento disseram que se sentem melhor quando planejam as despesas para os próximos seis meses. O problema, novamente, é que nem sempre isso acontece na prática, porque 48% deles nunca ou somente às vezes fazem um planejamento cuidadoso dos passos a seguir para ficar dentro do orçamento nos meses seguintes. O problema surge com mais força entre os consumidores de baixa renda (classes C, D e E), com 51% de citações.

A executiva de vendas Marta Ferreira afirmou que já perdeu o controle das contas e que hoje tenta ser mais organizada. “Dedico meu tempo sempre para fazer minhas contas quando recebo, uso uma caderneta e faço minhas anotações. Antes, confesso que não fazia, mas depois que fui perdendo o controle do que pagava resolvi anotar meus gastos.”

Planejar-se para realizar um sonho de consumo também não é um hábito comum para a maioria dos consumidores. Os que estabelecem metas e as seguem à risca, quando querem adquirir um bem de mais alto valor, como uma casa, um automóvel ou realizar uma viagem, por exemplo, somam 48% da amostra.

Nesse caso, o comportamento é mais frequente entre as pessoas das classes A e B, com 59% de menções. Os que nunca ou somente às vezes fazem esse tipo de esforço somam outros 48% dos entrevistados. Há ainda 38% que nem sempre têm planos.

A contabilista Iana Leite, que se definiu como “bem controlada nas finanças”, só neste ano começou a juntar dinheiro para investir em um imóvel. “Este ano comecei a transferir todo mês um dinheiro fixo para uma poupança. Assim que tiver um valor, vou comprar um apartamento ou uma casa.”

Matemática

Os consumidores ouvidos no levantamento afirmaram que ter algum tipo de familiaridade com matemática e conhecimento sobre números torna mais fácil exercer controle sobre a vida financeira. Em cada 10 brasileiros, seis (61%) consideram que informações numéricas são úteis na vida financeira diária e 62% dizem que aprender a interpretar números é importante para tomar boas decisões financeiras. Porém, nem sempre essas pessoas procuram, de fato, informar-se a respeito desses temas.

A pesquisa detectou que 19% dos entrevistados não costumam prestar atenção em assuntos que envolvem números, percentual que aumenta para 24% entre os homens e 27% entre os mais jovens. Há ainda 39% que nunca ou somente às vezes calculam o quanto pagam de juros ao parcelar uma compra e 53% que fazem esse cálculo com frequência. Quando parcelam alguma compra, um terço (33%) dos entrevistados nem sempre sabem se já têm outras prestações para pagar.

“O conhecimento sobre juros é essencial para as finanças de quem parcela compras ou contrata algum financiamento. Os juros encarecem o valor total a ser pago pelo consumidor, principalmente em casos de atrasos, e se não são bem analisados e pesquisados em várias instituições, podem comprometer a organização do consumidor”, ressaltou a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

A busca de informações com especialistas também não é hábito de boa parte dos brasileiros. Apenas três em cada 10 (31%) disseram que sempre, ou frequentemente, procuram dicas de especialistas sobre gestão financeira. Além disso, somente 17% costumam participar de cursos, palestras e seminários para aprender a administrar o próprio orçamento; e 49% nunca participam dessas atividades, ao passo que 25% dizem que, às vezes, procuram esse tipo de informação.

“Hoje com a facilidade de acesso à internet, esse número poderia ser muito maior. Há uma grande oferta de conteúdo de qualidade, e gratuito em portais, vídeos e até mesmo nas redes sociais, que tratam da relação com o dinheiro de forma leve, descomplicada e aplicada às situações comuns do dia a dia”, destacou Vignoli.

Mesmo com as novas tecnologias, a professora Aline Ferraz controla as contas no papel mesmo. “Eu dedico um tempo para me organizar e uso agenda. Sou meio antiquada, anoto o que eu gasto e confronto para saber o que sobra.”

Já a empregada doméstica Eliane Neres disse que faz um controle mental das despesas e depois anota tudo. “Quando recebo o salário, anoto tudo o que já foi pago no lápis, e também não gasto mais do que ganho.”

Consumo por impulso

Parte expressiva dos entrevistados revelou que compra por impulso e toma atitudes de consumo desregradas. Quando estão fazendo compras, um terço (33%) dos brasileiros nunca, ou apenas às vezes, avalia se realmente precisa do produto, para não se arrepender depois. Além disso, 45% nunca, ou somente às vezes, conseguem resistir às promoções e comprar apenas aquilo que está planejado.

A analista de qualidade Mayara Ruda Silveira disse que é bem controlada e raramente cede às tentações. “Adoro fazer planilhas. Geralmente eu planejo os gastos antes, sou bem controlada. Uma coisa ou outra acabo comprando por impulso.”

A pesquisa mostra também que os consumidores adotam posturas desaconselháveis do ponto de vista financeiro. Por exemplo, 19% dos entrevistados consideram mais importante gastar dinheiro hoje do que guardar para o futuro, embora 77% reconheçam que, às vezes, ou nunca, se comportam assim.

Sobre pensar no futuro, a pesquisa detectou que muitos não se sentem preparados para investir. Somente 38% disseram que confiam na própria capacidade de identificar bons investimentos e 22% que desconhecem os tipos de aplicações com melhor taxa de retorno. Apenas metade (51%) da amostra sabe sempre, ou com frequência, o quanto precisa guardar todos os meses.

“Certas modalidades podem render muito mais, mas também estão sujeitas a variações e perdas mais significativas. Adequar o tipo de investimento à personalidade e à situação financeira de quem vai investir é essencial. Perfis mais avessos ao risco pedem modalidades mais conservadoras, enquanto consumidores mais ousados podem optar por investimentos mais voláteis e com maior possibilidade de retorno”, explicou a economista Marcela Kawauti.

Fonte: epocanegocios.globo.com