6 dicas para a sua liderança

A evolução do mercado de trabalho é constante, exige adaptação às mudanças e a adoção da postura de um profissional que é eterno aprendiz. Para aqueles que decidem encarar o papel de líder, a responsabilidade e a expectativa são ainda maiores. Espera-se que a liderança seja assertiva sempre, independente da circunstância ou do perfil do liderado, por isso se dedicar ao aprendizado e a prática dos diferentes modelos de gestão é essencial para a formação de uma equipe de sucesso.

Muitos acreditam que já se nasce líder. Outros, que é possível aprender a liderar. Eu acredito nas duas situações. Tem gente que nasce com a característica de liderar e outros que, pela circunstância ou necessidade, aprendem a liderar. O importante é ter sabedoria e utilizá-la no momento que a sua equipe mais precisa.

Existe líder que é bom, que tem equipe que dá muito resultado e líder que não é tão bom assim, mas montou uma equipe que se supera diariamente porque pode contar com um integrante que assumiu a liderança informalmente. Mas, por trás de uma equipe ruim, sempre há um péssimo líder.

Portanto, se você realmente deseja que as pessoas sigam projetos em que você está à frente, é preciso aprender sobre liderança, seus diversos estilos, e o momento certo de colocá-los em prática.

Dá para ser um líder duro? Dá.
E passar a mão na cabeça? Também dá, mas, depende da circunstância, do liderado, do contexto. Liderar não é fácil, mas é necessário.

Características de um bom líder
A ética é o primeiro pré-requisito de um líder de excelência. O líder ético é aquele que não se preocupa em ter uma boa imagem, mas em ser a pessoa daquela imagem exibida ao público. Já um líder bom, é aquele que se comunica com clareza, objetividade e firmeza. É também aquele que se adapta ao ambiente e às pessoas, ajusta o discurso e consegue influenciar os demais.

Líder bom e que se preza sabe trabalhar em equipe. Porque o fato de ser líder não significa que você sabe mais do que os outros. Pode ser que na equipe tenha pessoas mais inteligentes em alguns temas.

Outra coisa, um bom líder precisa dar resultados. Você pode ser ético e comunicativo, fazer gestão de comportamento, saber trabalhar em equipe e ser resiliente, mas, no final, se os resultados da sua equipe não aparecerem, significa que essas habilidades não estão sendo aproveitadas em favor de todos. O comportamento e as decisões da liderança impactam diretamente nos resultados do time.

Estilos de liderança: sabe qual é o seu?

O primeiro estilo de liderança é o coercitivo, aquele que impõe uma ação quando a equipe está perdendo o respeito a fim de retomar as rédeas da situação. Não dá para ser leviano, deixar a coisa fluir, quando não há resultado.

Às vezes, vai ter que ser duro com a equipe, mostrar que se não bater a meta, não haverá participação nos resultados, que se não oferecer solução, não ficará na empresa. Isso vale também para sua casa, sabia? Mas quando a equipe está indo bem não dá para usar, para que ser duro quando a equipe está indo bem?

O segundo estilo, é o dirigente. Ele mostra firmeza na condução da equipe, mas não é agressivo, é justo ao tomar decisões, traça planos a longo prazo, explica porque está direcionando o time para um resultado e esclarece o que é esperado de cada um durante o processo.

O líder afetivo vem em seguida, definindo aquele líder que se preocupa com as pessoas, evita e ameniza conflitos e prefere manter a harmonia no ambiente de trabalho. Em momentos de perda ou falha significativa na equipe, o ideal é ser afetivo. Porém, não dá para ser afetivo com quem não dá resultado, senão a falta de comprometimento se instala. Equilibro é tudo.

Quarto estilo, o democrático. Aquela pessoa participativa, que busca o comprometimento de todos por meio da democracia. Ele apresenta as metas e pergunta para equipe como é que as metas podem ser cumpridas, vai pegando de cada um o que há de melhor e traz para o plano de ação. Um método muito bom quando a equipe é inteligente, agora se a sua equipe ainda está em formação, a liderança democrática pode te levar ao fracasso. Então ser líder democrático depende também do nivelamento da sua equipe.

Já o quinto estilo é do líder modelador, que se propõe a fazer tudo com excelência. Exatamente por isso, não admite que ninguém faça menos do que ele, quer que todo mundo fala como ele, desenvolva planilha como ele, defenda ideias como ele. Assim, ele mata a criatividade da equipe. Quando a equipe não sabe para onde está indo, o modelador deve orientar e sair de cena. Ensina no princípio de deixa eles seguirem sozinhos depois.

Por fim, estilo treinador. O desenvolvimento humano pauta a liderança deste perfil, que não está preocupado se um dia o colaborador vai para o concorrente. Melhor perder alguém treinado, do que ficar uma vida inteira com alguém medíocre. Por isso, treine a sua equipe!

Agora que já descrevemos cada um dos líderes, qual deles você mais se identifica? Acredito que os três melhores estilos para liderar uma equipe são: dirigente, democrático e treinador. Já o coercitivo, o afetivo e modelador devem ser usados conforme a circunstância.

Você lidera uma equipe ou quer se tornar um líder? Estude e treine, constantemente. É possível assumir o comando do seu time com excelência, se souber utilizar cada estilo no momento certo.

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Sua liderança estará sempre correndo perigo. Sem perder a calma, no entanto, existem alternativas para que os líderes possam fortalecer os seus posicionamentos, atitudes e modos de operação diante dos liderados. Isso deve ser fruto de um exercício diário e aprimoramento constante.

Entenda os sinais que indicam instabilidade na liderança

Ninguém nunca disse que seria fácil encarar um cargo de liderança, mas, lembre-se: se hoje você é um líder, nada foi por acaso, e algumas instabilidades realmente podem surpreender neste caminho buscando a manutenção do sucesso profissional. Muitas vezes, é mais fácil conquistar algo do que mantê-lo, e com os cargos de liderança essa máxima é totalmente cabível.

Neste sentido, creio haver pelo menos cinco pontos cruciais que enfraquecem um líder nas mais variadas esferas de atuação, dentro de uma corporação hierárquica, sendo o próprio diretor-proprietário ou mesmo em cargos gerenciais. A começar pela ausência de prazer em treinar as pessoas. O líder que desistiu de treinar a sua equipe está certamente com a liderança em perigo. Porque, quanto mais eu treino a minha equipe, quanto mais a minha equipe cresce, mais a minha liderança se destaca, mais eu tenho pessoas preparadas e mais eu sou reconhecido como líder.

Se eu não tenho mais prazer em treinar o meu time, é sinal de que eu não estou muito afim de liderar, pelo menos aquela equipe. Pode ser que eu já esteja cansado e queira ir para outro lugar, e isso é perfeitamente normal. Mas tome cuidado para não cair em “vícios” ou facilidades que levarão você para uma zona muito perigosa de conforto.

Outro ponto que evidencia fraqueza na liderança é quando se acredita, erroneamente, que afetividade pode ser o melhor caminho para conquistar a sua equipe. É quando você percebe que sempre ser “amiguinho” demais não está dando resultado, pelo contrário. Está, sim, é prejudicando o grupo e você não diz nada, continua com um coleguismo também extremamente perigoso quando se busca resultados efetivos de produtividade.

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Afetividade exagerada certamente fará você, líder, perder a sua autoridade com a equipe, e não estou dizendo que agora você vai virar um líder daqueles que só vai resolver na base do grito. Estou dizendo para você dosar a afetividade. Muitas pessoas confundem, quando somos afetivos demais com elas, e pensam que não temos o direito de corrigi-las. Tome muito cuidado.

O líder que demonstra um papel oposto ao do “amiguinho” também está em perigo. Isso ocorre quando você não tem paciência nos momentos de crise e a coerção acaba sendo a única forma de fazer o time produzir. Ou seja, você não consegue ter paciência para explicar mais, já apelando para a ignorância. Ser um líder coercitivo também é necessário, só que no momento certo. Agora, imagine se, durante todas as crises que enfrentar, você se usar da coerção? Certamente perderá a confiança da equipe e poderá criar inimigos que, inclusive, podem contaminar negativamente o ambiente de trabalho.

Se você é daqueles que não gosta de ouvir sua equipe na hora de tomar decisões, certamente também está se equivocando como líder. A democracia funciona quando a sua equipe é madura, quando a sua equipe tem uma vivência, e nessa hora é muito importante você levar as questões para a mesa. Se preferir decidir tudo sozinho, dará a demonstração de descrédito à equipe, o que tende a afastar de você e até da corporação alguns colaborares essenciais, geralmente os melhores, pois sempre estão sendo cobiçados pelos concorrentes.

Por fim, e não menos importante, o quinto item que demonstra fraqueza na liderança: não preparar um bom substituto para você. Em nossa carreira, enfrentamos degraus, almejamos sempre mais, e isso é bom: você sempre deve sonhar e querer o melhor dos cargos, a presidência até, nunca regredir. Só que isso só vai acontecer no momento em que conseguir deixar devidamente treinado alguém que também seja capaz de substitui-lo no momento em que ascender.

Muitos líderes ficam eternamente no mesmo posto porque a empresa tem até medo de tirá-lo de lá, ao notar que não há ninguém para substitui-lo. Mas não porque você se trata de alguém insubstituível, e sim porque acabou pecando ao não investir tempo em um substituto que esteja à altura e que também seja alguém de confiança.

Para finalizar, vamos de metáfora: todo líder que se preza é como um porta-aviões, que recebe outros aviões para abastecimento e posterior liberação para voar. Um bom líder é aquele que funciona como uma boa plataforma de lançamento para outros líderes. Afinal, todos podem e devem almejar grandes voos na carreira. Pense nisso!

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Características de um líder 4.0: saiba como se tornar um

Transformações digitais afetam o mundo todo há décadas e tem estimulado pensadores e críticos a sacramentarem um ponto determinante para a história contemporânea do mundo: a chamada quarta revolução industrial.

Isso significa dizer que estão acontecendo diversas transformações estruturantes e também pontuais nas relações humanas por conta da capacidade tecnológica, especialmente no universo produtivo.

Diante deste cenário inovador, clama-se por um novo jeito de liderar processos e principalmente gerenciar pessoas. Todos precisamos de novos líderes no meio de trabalho, pois a figura retrógada do chefe ríspido, inimigo dos seus subordinados, já ficou para trás. O velho chefe precisa dar lugar ao novo líder, e nesta chamada quarta revolução industrial cria-se também a figura do líder 4.0. Você já ouviu falar nisso?

A evolução das demandas organizacionais só será correspondida com a figura de gestores modernos, este é um caminho sem volta. As exigências de uma vida dinâmica pedem gestores dispostos a acessarem, entenderem e gerenciarem dados, entendendo que existe uma grande agilidade das informações e constantes mudanças do mercado, e para isso é preciso haver uma potencialização do time interno com um melhor aproveitamento das competências dos colaboradores.

Por muito tempo, o mercado enxergou as lideranças em um papel centralizador, com estruturas hierárquicas engessadas, pouca comunicação e dificuldades para se adaptar a grandes mudanças. Mas esse papel mudou: o líder 4.0 é aquele profissional que chegou para descentralizar tomadas de decisões e quebrar padrões, visando o crescimento da equipe e da organização, sendo um líder aberto, receptivo e ágil. Além disso, ele precisar estar atento às tecnologias disponíveis e as habilidades de cada integrante de sua equipe, buscando alcançar a excelência de resultados por meio de um trabalho em equipe.

O líder 4.0 tem como desafio atuar nessa espécie de época transitória, cujo conflito de gerações ainda atrapalha a otimização das tarefas para obtenção de grandes resultados. Mas, calma: embora rara, esse tipo de liderança já está sendo percebida em alguns cases em nível nacional (papo para outro artigo) e pode, sim, ser treinada pelas empresas, desde que haja uma aposta naquele nome como alguém que realmente esteja disposto a iniciar um processo que requer tempo, dedicação e amor pelo empreendimento a ser gerenciado.

Neste processo de aperfeiçoamento, cujo objetivo é se tornar um líder 4.0, é importante levar em consideração pelo menos quatro pontos de partida, e um deles é ser uma pessoa coerente. A coerência, que não é um aspecto tão desconhecido dos líderes, consiste em conectar fala e ação no mesmo discurso. Um líder coerente tem discurso motivador, reconhece as limitações pessoais de cada colaborador, e isso sem agir de forma opressiva e invasiva. A incoerência praticada por muitos “chefes”costuma resultar em instabilidade na forma como a equipe enxerga essa liderança, não gerando confiança e impactando na produtividade da equipe e também do próprio gestor.

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Ter inteligência emocional é outra habilidade essencial para um profissional de sucesso, e na liderança 4.0 isso se torna praticamente obrigação.É a capacidade de gerir as suas emoções no contexto profissional, não permitindo que as tomadas de decisões ou tratativas com colegas e liderados sejam realizadas de uma maneira emocionada, afastada da razão.Isso ajudará o líder 4.0 a lidar com conflitos dentro da equipe, com feedbacks de forma construtiva e garantirá uma gestão imparcial e coesa.

Por falar em gestão, esta deve ser descentralizada, e esse talvez seja um dos aspectos mais difíceis para se atingir a Liderança 4.0, pois a cultura do líder naturalmente é de centralizar decisões importantes, grandes projetos e assim por diante. Para se tornar um líder 4.0, é necessário que o profissional entenda que, para ganhar em agilidade, foco e produtividade, a equipe deve ser capaz de tomar decisões sozinha, assumir riscos e resolver problemas sem que o líder precise “sentar ao lado” para ajudar.

O Líder 4.0 deve estar focado em resultados e em pessoas, buscando sempre formas de inovar e de fazer mais e melhor. Para que isso ocorra, esse líder precisa estar em constante processo de aprendizagem (conhecimento nunca é demais). A busca por conhecimento resultará em um líder mais preparado, que saberá usar melhor os recursos disponíveis e entendendo a melhor forma de dirigir a equipe, com mais disposição e organização. Uma característica marcante de um líder 4.0 é a sua capacidade e até prazer em ter atitudes professorais, descentralizando o seu conhecimento próprio e transmitindo para as pessoas da equipe.

Se você se identificou com estas características, mas nunca tinha ouvido falar em Liderança 4.0, saiba que provavelmente esteja percorrendo um bom caminho de evolução em seu desafio de carreira profissional. No entanto, lembre-se que a principal diferença entre lideranças ultrapassadas com os novos anseios de gerenciamento se relaciona com a real busca por excelência e alta performance de gestão, dedicando realmente tempo e investindo em pessoas para que os resultados sejam obtidos, características indispensáveis para um bom líder 4.0.

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