NÃO DEPENDA DA FORÇA DE VONTADE

Eu preciso te contar uma coisa que talvez te deixe um pouco descontente, mas é necessário: a força de vontade não está a sua, e nem a minha disposição no momento que queremos. Ela não é como um botão que você pode acionar e fazer todas as suas tarefas com a máxima competência e atenção. Seria um sonho, não é mesmo? Mas essa não é a realidade.

Ao compreender que é muito mais difícil atingir a alta performance somente com a força de vontade, você acaba enxergando a situação de uma forma diferente. A partir desse momento, o que vai te mover é a sua motivação interna, o seu verdadeiro objetivo, a sua meta principal. Esses fatores precisam vir em primeiro lugar, pois se você depender só da força de vontade para chegar onde quer, talvez o resultado não seja o esperado.

Já que a força de vontade não se encaixa muito bem com a alta performance, de que forma você pode atingir grandes metas e objetivos sem depender de grandes inspirações?

Acompanhe o texto, e veja como eu posso lhe ajudar a conquistar a alta performance de forma eficiente e concreta.

Construa metas possíveis de serem atingidas

Construa metas possíveis de serem alcançadas, primeiramente. Você quer ler mais? Então comece lendo cinco páginas por dia, e não prometendo que vai ler um livro por semana. Quer correr uma maratona? Que tal começar correndo cinco quilômetros e ir aumentando o desempenho aos poucos?

Essa é a primeira chave para você alcançar a alta performance de forma concreta: construir metas possíveis, que são palpáveis.

Quando você mesmo propõe uma meta muito ousada ou muito longe da sua realidade, você perde a vontade de fazê-la. Ao acordar, já bate um certo desânimo, que é totalmente compreensível, já que para alcançar o objetivo proposto é necessário demandar uma grande quantidade de energia. Aí, meu amigo, nem a torcida do Flamengo e Corinthians juntas conseguem te ajudar.

Dentro das suas metas, eleja as mais relevantes e as que possuem prazo mais apertado para você cumprir. Seja realista, como foi dito anteriormente, e evite tentar caminhar sobre a lua. Além disso, tente dividir os seus objetivos em pequenas tarefas e mais simples de executar. Dessa forma, será mais fácil alcançar o seu objetivo e chegar próximo aos seus objetivos.

Faça o que precisa ser feito mesmo sem vontade

Quem é a pessoa mais importante da sua vida? Seus pais, seus filhos, esposo ou esposa? Lembre-se dessas pessoas no momento que bater a desmotivação, o cansaço e você sentir que não é capaz suficiente para atingir o seu grande objetivo.

Essas pessoas podem ser verdadeiras molas propulsoras para você conquistar a sua meta e conquistar a alta performance. É importante ter em mente que, no momento de conquistar suas metas, não é só você que vai se beneficiar com os resultados, mas as pessoas que você ama também.

Então, ao alcançar uma vida financeira melhor ou uma vida mais saudável, não é só você que se beneficia, mas todos ao seu redor.

Mas algumas pessoas podem me dizer: “Marçal, a minha família não é um motivo de incentivo para eu conquistar minhas metas. Então, como eu posso desenvolver uma mente blindada para não desistir quando me faltar força de vontade?”.

Neste caso, é importante que você desenvolva essa palavra mágica: disciplina. Só ela para te auxiliar a superar momentos difíceis como dificuldades físicas, financeiras, emocionais e nos seus relacionamentos. A disciplina é um verdadeiro guia para que os objetivos traçados sejam alcançados.

Defina uma celebração e uma penalidade

Você quer atingir uma meta, certo? Vamos supor que você quer guardar um dinheiro para conseguir viajar para o exterior ou comprar uma casa nova, por exemplo. No momento dessa conquista, quem são as pessoas que você quer que estejam com você para comemorar essa vitória? Você já pensou em quem realmente vai vibrar contigo neste momento?

Por outro lado, qual seria a punição que você aplicaria a você mesmo por não estar seguindo os objetivos traçados para atingir a sua meta? Vai se privar de algum momento de lazer? Vai investir em mais horas de estudo? Vai se esforçar mais no treino e diminuir as horas na frente das telas?

Esses dois aspectos, celebração e punição, também podem servir como molas propulsoras para você conquistar as suas metas e não depender somente da força de vontade.

Esses caminhos te ajudam a chegar no pódio que você tanto almeja, mas de uma forma mais eficiente, consciente e com método comprovado. É importante alcançar o que se quer? Com toda certeza. Mas, além da conquista, é importante percorrer um caminho satisfatório, e que te proporcione grandes aprendizados.

Você quer atingir a alta performance? Eu tenho um método sintetizado de três fases que vai colaborar com a sua meta. Acesse o link e conheça o que há de melhor para desenvolver a alta performance. CLIQUE AQUI

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A rotina ideal para alta performance

A maioria das pessoas confunde algo crucial que é rotina com monotonia. Eu já ouvi a seguinte frase de muitas pessoas: “Nossa, meu trabalho caiu na rotina. Meu relacionamento caiu na rotina. Minha vida está parada, tudo caiu na rotina e estou enjoado disso”.

Eu quero deixar uma coisa clara para você: ter uma rotina é crucial para alcançar a alta performance. A rotina é totalmente necessária para atingir novos objetivos e conquistar novas metas. Porém, o que você não pode confundir é rotina com monotonia.

Rotina é fazer todos os dias a mesma coisa, já a monotonia é fazer a mesma coisa todos os dias e da mesma maneira, entende a diferença? Essa é a verdadeira queixa das pessoas e pode ser a sua também, e por isso, há tanta resistência das pessoas em alinhar uma rotina que leva-as ao caminho da alta performance nas suas vidas.

Você quer alcançar novos resultados? Quer ter mais foco e atingir metas que antes pareciam inalcançáveis? Então confira as três razões pelas quais vale a pena você ter uma rotina para te ajudar a alcançar a alta performance.

Rotina que leva a alta performance é rotina que gera resultados sólidos

A rotina pode te ajudar e muito a alcançar a alta performance, mas com um porém: é necessário realizar uma rotina planejada e que te ajude a conquistar os resultados almejados. Por isso, é importante você se atentar para não virar um verdadeiro escravo de práticas ruins, e no fim do dia perceber que não atingiu os objetivos que gostaria.

E para isso, eu quero deixar alguns questionamentos e provocações que podem te ajudar a sair desse erro entre rotina e monotonia e parar de ser escravo de práticas que não se traduzem em benefícios para você.

  • É importante entender que o seu futuro ou destino não estão traçados. Você precisa tomar (ótimas) decisões todos os dias e não depender das condições externas para chegar onde deseja.
  • A maioria das pessoas inicia uma nova atividade, como uma academia, mas não conseguem manter uma boa frequência por três meses. E adivinhe só, quem são as pessoas que conseguem emagrecer ou conquistar um corpo bacana? Aquelas que mantiveram uma rotina de exercícios por mais de uma ano.
  • Nenhum atleta ou grande empresário atingiu um grande feito da noite para o dia. Tudo é fruto de construções e atitudes diárias.

Depois de entender que rotina é crucial para o seu sucesso, agora eu vou te mostrar que alterar ou remanejar práticas que não estão te levando a resultados satisfatórios é de suma importância para atingir as suas metas.

Rotina que não gera resultados precisa ser refeita

Têm pessoas que querem fazer a mesma coisa do mesmo jeito todos os dias, e como eu mencionei no início do texto, esse é o caminho ideal para você atingir a monotonia e ficar ainda mais longe das suas conquistas.

Espero que não seja o seu caso, mas é comum ouvir: “Marçal, cheguei no fim do dia, fiz tudo o que precisava ser feito, fiz tudo certinho”. E a minha pergunta sobre essa afirmação é: o seu “tudo certinho” te levou a algum lugar? Você atingiu o melhor da sua performance ou você seguiu uma rotina de tarefas sem alcançar êxito?

Se você não quebrar ou remanejar a sua rotina quando ela não é produtiva, não adianta ter uma. É importante seguir um método? Com toda certeza. Mas desde que ele gere resultados que levem você a atingir seus objetivos. Quando o método não te ajuda a conquistar a alta performance, ele precisa ser revisto, a rota precisa ser planejada novamente.

E aqui entra um ponto importantíssimo e que talvez mexa com algumas pessoas. Quando suas práticas diárias não estão te levando a performar como você queria, é necessário parar, sentar e planejar novamente. Porém, mesmo enxergando essa falha, não recalculamos a rota porque nosso orgulho acaba falando mais alto.

Se você está batendo na mesma tecla e vê que não chega a lugar nenhum, o momento é de deixar o orgulho de lado e rever que sua rotina não está te encaminhando para a alta performance.

Para manter o foco na alta performance é preciso aprender a dizer não.

De que maneira você quer chegar onde nunca chegou, alcançar resultados inéditos na sua vida profissional, familiar, amorosa ou financeira se você ainda não aprendeu a dizer não?

Todas as pessoas que eu conheço que possuem rotina de alta performance aprenderam a dizer não para as pequenas interrupções do dia a dia. Essas pessoas não param uma atividade importante para dar uma conselho para um amigo que o interrompeu no meio do dia. Há uma hierarquia de prioridade para quem quer atingir resultados expressivos, e para isso é importante saber a hora de dizer sim e também de valorizar o não.

Em suma, se você diz que possui alta performance mas diz sim para tudo e todos, ou não sabe alterar a rotina quando ela não te leva a resultados expressivos, está mais para alguém estático do que alguém que está a caminho para alcançar grandes objetivos.

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QUAL É O SEU PORQUÊ?

Você sabe qual é o seu porquê? O que move a sua vida e faz você acordar todos os dias e desempenhar suas atividades?

Muitas pessoas passam pela vida sem sentir o sabor de viver um porquê, um grande motivo para acordarem pela manhã, se arrumarem, tomarem seu café e viverem a luta de cada dia. Há diversas pessoas vivendo no modo automático, fazendo tudo por fazer, como se fossem verdadeiros robôs.

Será que essa é a nossa verdadeira missão aqui? Passar por essa vida sem ter bons porquês para ir à luta? Eu acredito fielmente que não. Por isso, escrevi este artigo para te ajudar a encontrar o seu porquê.

  1. O que é um porquê?
    Respondendo essa pergunta de forma simples e fácil: o porquê é a causa pela qual você existe. E isso não tem nada a ver com dinheiro, certo? Eu tenho sempre que enfatizar esse detalhe, pois muitas pessoas confundem propósito com a busca por dinheiro. No entanto, é importante não confundir esses valores porque quando você muda de galho em galho por causa de dinheiro, significa que você está vivendo a sua vida como se fosse um verdadeiro negócio, e não como uma missão.

Quando você vive um porquê, você vive uma missão. Calma, não estou me referindo às ações de caridade. A missão a qual me refiro é com a sua própria vida, no norte que guia o seu dia a dia. A partir do momento que você descobre o seu porquê, grandes obstáculos podem aparecer, mas você se manterá firme e determinado a superá-los. No dia a dia, o propósito te motiva a superar os desafios e voltar para casa com a sensação de missão cumprida. Isso é viver um propósito, isso é viver um verdadeiro porquê.

O meu propósito, por exemplo, é deixar um legado de transformação na vida das pessoas. No meu velório, eu desejo que as pessoas possam dizer: ele me ajudou a mudar a minha vida.

  1. O seu porquê não deve ser o dinheiro

Como já mencionei anteriormente, o porquê não tem nenhuma ligação com o dinheiro. Se você estiver pensando em um propósito e no quanto você vai ganhar com essa função, isso deixa de ser um porquê. Você pode estar se perguntando: é errado pensar no retorno financeiro? Com certeza não, mas não pode ser o grande objetivo da sua vida. O resultado de pessoas que só focam no financeiro é um só: vida vazia e sem grandes transformações.

Outro ponto importante a ser ressaltado aqui é: quando você luta em prol de um porquê, a sua família, a empresa onde você trabalha, seus amigos e a comunidade que você frequenta verão os resultados. Todas essas pessoas começam a perceber que o que você faz é tão bom e transformador, que você acaba virando um grande exemplo entre os seus.

Consegue perceber a diferença entre pessoas que vivem um verdadeiro propósito e pessoas que só pensam no retorno financeiro? Quem tem um porquê maior, consegue realizar grandes transformações a sua volta e deixam um verdadeiro legado.

  1. Dica de leitura: Comece Pelo Porquê – Autor Simon Sinek

Para te ajudar a chegar no seu porquê e realizar grandes transformações na sua vida e das pessoas a sua volta, eu vou dar um pequeno spoiler do bestseller “Comece Pelo Porquê”, de Simon Sinek. Para Simon, a grande maioria das pessoas que mora nesse planeta desconhece o seu propósito de vida. E é dessa forma que uma pequena minoria consegue se sobressair entre os demais e alcançar grandes resultados, inclusive financeiros.

Ele inicia o livro dizendo porque escolhemos determinada marca em detrimento de outra. Por que muitas pessoas escolhem a Apple? É o preço atrativo? Muito pelo contrário, já que a Apple tem um dos maiores preços do seu segmento. Então, Simon conta como Steve Jobs inspirou as pessoas a reconhecerem e valorizarem o diferencial da sua marca e acompanhá-la em todos os seus lançamentos.

E ele vai além, revelando que duas coisas movem a forma das pessoas agirem:

1ª: o preço (reduzindo valores dos produtos, fazendo promoções)
ou
2ª: Inspirando seus clientes

Ao fazer essa análise, Simon percebeu que o que move os clientes da Apple não é a promoção, mas o legado e a representatividade da marca.

Quer conhecer o seu porquê? Tenho um método sintetizado de três fases que vai te ajudar e muito a alcançar o seu propósito. Clique aqui e conheça o que há de melhor para você se desenvolver.

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Como ter um casamento saudável?

Mudanças culturais, de costumes e valores da nossa sociedade influenciaram a forma como encaramos o casamento nos últimos anos. O “até que a morte os separe” perdeu a força e os filhos já não são mais o motivo pelo qual o casal permanece casado. Segundo pesquisa do IBGE, o Brasil registrou 331,2 mil divórcios em 2020. Deste montante, praticamente a metade (49,8%) se separou antes de completar 10 anos juntos. Os casamentos têm durado cada vez menos no País.

Os dados confirmam: manter um casamento não é tarefa fácil. Antes de casar, algumas pessoas idealizam a família margarina: momentos de prazer, alegria, romance e diversão! Só que a vida é feita de momentos incríveis e outros que gostaríamos de esquecer. Por isso, o casamento precisa ser firme como uma rocha para atravessar as adversidades.

Já observou que todo mundo tem uma história sobre casamento para contar? Aqueles que fazem parte da turma que acredita no matrimônio contam histórias sobre quem comemorou bodas de ouro, enfrentou dificuldades e venceu. Já quem não acredita, só vai te procurar para contar que aquele casal famoso se separou ou que fulano e beltrano estão na crise dos sete anos. É porque algumas pessoas veem o casamento como um problema e outras veem como uma possibilidade de um melhorar o outro.

Para mim, o casamento é um desafio. Veja bem, são duas pessoas com histórias, culturas, pensamentos, crenças e experiências diferentes, que escolhem dividir uma vida em comum. Estou casado há 28 anos e costumo dizer que nos primeiros cinco anos, por responsabilidade minha, muitas vezes andamos para trás. Nos cinco que se sucederam, não conseguíamos melhorar nossa relação, mas não desistimos, seguimos em frente. Somente a partir do décimo ano é que conseguimos evoluir. Em parte, porque compreendi que precisava relevar algumas coisas, mudar alguns comportamentos e amadurecer.

A verdade é que acabamos depositando no outro a responsabilidade que, de fato, é nossa. Queremos um casamento perfeito, de contos de fadas, mas não agimos como um príncipe ou uma princesa. A gente colhe o que planta, não é mesmo? O casamento só evolui quando, diante de alguma dificuldade, os dois se propõe a superar juntos. Existe um texto na bíblia que diz assim:

“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo”Efésios 4:26-32

Em outras palavras, não vá dormir brigado com o seu parceiro. Um casamento pode ir de mal a pior quando os pequenos desentendimentos do dia a dia não são resolvidos. Com o tempo, acumulam-se e ganham uma proporção avassaladora, afundando o casal em um mar de problemas. Quando chega nesse ponto, é dever tanto da mulher quanto do homem buscar uma solução, afinal, cada um tem 50% de responsabilidade.
No mundo dos negócios, costuma-se dizer que as sociedades compostas por dois sócios são as mais desafiadoras, porque essa configuração pressupõe o consenso entre ambos em qualquer circunstância, mas nem sempre isso vai acontecer, afinal, são pessoas diferentes, com opiniões distintas. Quando as diferenças se sobrepõe à postura de cooperação e o sentimento de confiança mútuo, a empresa corre risco de vida no longo prazo. No casamento funciona assim também.

Outra questão importantíssima, é a base do relacionamento. Imagine o projeto da construção da casa da sua família. Se a fundação não for firme, qualquer tremor, vendaval ou temporal pode colocar a vida de quem você mais ama em risco. A responsabilidade do engenheiro é enorme, certo? Bom, o casamento funciona assim também. Quando a base é firme, as dificuldades chegam, vocês dão aquela balançada, elas vão embora, e vocês continuam firmes. A base do meu casamento é cristã, procuro seguir os ensinamentos de Jesus e acredito que eu, minha esposa e Deus somos um cordão de três dobras. Deus está entre nós, sempre.

Minha esposa e eu acreditamos também para, muitas vezes, precisamos deixar de ser ensimesmados. Porque nem sempre seremos prioridade, nem tudo é como a gente quer. Alguns casamentos não progridem quando cada um olha para o próprio umbigo e acredita ser melhor que o outro. Essa dinâmica implica uma postura assim: reativa, julgadora, crítica e simplificadora. Dessa forma, a pessoa reage ao problema no impulso, julga o parceiro, constrói uma opinião baseada em julgamento e ao simplificar o problema, não se coloca no lugar do outro e ainda se exime da responsabilidade. Pode ter certeza: esse casamento é razoável.

Como seria o comportamento de um casal saudável? Baseado em um diálogo, e não uma discussão, com a seguinte dinâmica: considerar, avaliar, justificar com dados e analisar as opções. Vamos ao exemplo com uma situação cotidiana. Vocês estão decidindo onde vão passar o dia das mães e um dos dois fala: na minha mãe. O outro reage: “não quero ir”. Depois, julga: “sua mãe só fala de dinheiro”. Por fim, simplifica: “não vou, se quiser, vá sozinho”. Já em uma dinâmica cooperativa, o parceiro considera que, sendo a melhor pessoa ou não, a sogra é mãe do cônjuge. Depois, avalia se é possível ir e abstrair esses problemas. Justifica então que, se em algum momento permanecer calado, é para evitar conflitos. Por último, analisa a opção de ir ou não.

Resumindo: se você reage, se você julga, se você opina e você tenta simplificar tudo, o seu casamento pode estar sendo vivido por um único ser, você. Agora se você considera, se você avalia, se você justifica os fatos, se você analisa opções suas e de seu cônjuge, o seu casamento é vivido a dois.

Mais um detalhe de suma importância: qual é o perfil do seu parceiro? O dominante é firme e decidido, toma as rédeas da situação e faz acontecer. O influente é comunicativo, é amigável, gosta de conversar. Já uma pessoa estável, é paciente, conciliadora, não entra em conflito. Seu parceiro também pode ser analítico, é aquele detalhista, que preza pela organização e o planejamento. Se você não conseguir identificar o perfil, não saberá lidar da melhor forma com a pessoa.

O dominante espera que o seu cônjuge esteja confiante e focado na resolução do problema, portanto, seja breve, diga o que quer e estabeleça prazos. Por outro lado, se a pessoa é influente, dedique tempo para as conversas, ouça atentamente o que ela tem para dizer e prefira interagir de forma descontraída. Notou que seu companheiro é estável? Seja a pessoa com quem ele pode contar, seja paciente, evite discussões. Já com a pessoa analítica, organize-se com antecedência, forneça dados precisos e úteis, respeite prazos e horários. Compreende a importância de saber identificar o perfil do seu companheiro?

O casamento exige muita paciência, compreensão e disposição. Não existe receita ou raciocínio lógico-matemático, apenas duas pessoas que diariamente escolhem permanecer juntas, resolver problemas juntas, dialogar sobre as circunstâncias e compreender a personalidade de cada um. A relação saudável é uma construção.

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Você acredita que é possível ser feliz o tempo todo?

Não dá para ser feliz 24 horas por dia, mas é possível estar contente na maior parte do tempo.

Sentir-se feliz é importante, sim, mas contentamento é mais ainda. Significa que posso estar satisfeito com a minha vida, mesmo sem estar 100% do tempo feliz.

Você já encontrou alguém que ri de tudo e parece que não tem um momento de tristeza? Provavelmente, o que você está identificando nessa pessoa não é felicidade e sim, contentamento. É uma pessoa que não depende de episódios para estar feliz. Pelo contrário, ela encontra meios para ser contente com a própria vida. Resolver problemas contente, dá? Claro que dá. Quando sinto contentamento, celebro as pequenas coisas, portanto agradeço pelo aprendizado, por conseguir enfrentar o desafio, superar a dificuldade.

Já a felicidade é episódica, um momento no qual a pessoa se sente radiante. É impossível viver feliz o tempo todo, mas tem gente que vive em busca de momentos felizes e só se sente satisfeita quando compra um carro, compra uma casa, faz uma viagem… Essas conquistas geram felicidade sim, mas só por um momento. Depois, se não há contentamento, sobra um vazio, fica aquela sensação de que falta alguma coisa. Assim, a pessoa vive uma busca constante de momentos que trazem felicidade, mas não preenchem.

“A felicidade depende do que acontece ao nosso redor e contentamento do que acontece em nós”

O que dificulta a conquista do contentamento? A mentalidade de bons tempos. Podemos estar em uma fase importante da nossa vida, na qual temos família, saúde, emprego, amigos, carro, comida na mesa, água quente para tomar banho, mas continuamos presos no passado: “quando eu era solteiro” ou “quando eu trabalhava naquela empresa”. Se ficar relembrando o passado, como vai conseguir prestar atenção nas coisas boas que acontecem aqui e agora?

Outra coisa que dificulta, é depositar a responsabilidade pelo seu contentamento em outra pessoa, assumindo uma postura passiva ou o papel de vítima. Você pode se tornar protagonista da própria vida e construir a sua história, sem depender do outro. Mas, para isso, precisa acreditar que é capaz e sentir-se feliz enquanto estiver batalhando para realizar os seus sonhos. Faça alguma coisa por você e veja que é capaz de realizar seus sonhos.

A notícia boa é que o contentamento pode ser aprendido. O apóstolo Paulo disse em Filipenses 4:12 – 13.

“Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação. Seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece”

Onde estava o contentamento do apóstolo Paulo? Em Deus. Não baseamos o contentamento em nossos sentimos, porque nossas emoções oscilam, nós o baseamos na maneira como pensamos. Se você acredita em Deus e procura colocar em prática os ensinamentos de Jesus, provavelmente viverá com fé e propósito. É uma forma de pensar sobre o sentido da vida que vai além das circunstâncias.

Posso estar feliz quando estou comendo filé mignon, mas posso estar feliz também quando só tenho arroz e feijão na mesa. E quando não consigo almoçar? “Bom, precisava mesmo emagrecer um pouquinho, que bom que não comi carboidrato hoje. Consegui vencer o dia sem o almoço”. Percebe como a forma de pensar determina como me sinto? Se penso que um momento difícil da minha vida determina quem eu sou, então vou me sentir péssimo. Mas se tenho consciência de que estou vivendo uma uma fase, e enquanto isso aprendo com as circunstâncias, então me fortaleço para seguir e frente e viver dias melhores.

Depois desse texto de Filipenses, quero apontar cinco caminhos para você buscar e cultivar o contentamento:

1) Seja grato e agradeça. Agradeça porque aprendeu com a batalha, porque vai crescer com o feedback que recebeu do chefe, porque agora sabe o caminho a seguir depois de ouvir um não, porque reconheceu que precisa mudar suas atitudes. Cada plano que não saiu como o esperado tem algo a te ensinar. Acredite, a gratidão pode mudar a sua história.

2) Celebre a vida na simplicidade. Durante um período da minha caminhada, as pessoas que congregam comigo na igreja não me convidavam para ir à casa delas porque achavam que eu não comeria uma comida simples, porém, eles não sabiam que arroz, feijão e ovo é um dos pratos que mais gosto. Quando falei sobre isso na igreja, sabe o que aconteceu? Recebi convites para jantar e me senti contente com a companhia, a comida, o encontro. Caso estivesse buscando somente a felicidade, dependeria da melhor comida para me sentir feliz. Entende a diferença?

3) Aprecie as alegrias cotidianas. Se você completou o treino na academia, limpou e organizou toda a casa, lavou o carro, cozinhou para a semana, contente-se com isso! As conquistas do dia a dia fazem a diferença na sua vida, quando você as valoriza. Outra coisa que traz contentamento é a doação. Dedicar o seu tempo, a sua escuta, o seu conhecimento, a sua força, sua atenção, e até o seu dinheiro, para outra pessoa pode te trazer uma satisfação enorme. Um dia desses fui almoçar com um grupo de amigos e um pensamento, que acredito ser o espírito santo de Deus, veio à minha mente: paga a conta. Na hora, eu pensei: tem tanta gente ali com grana e eu vou pagar a conta? Quando voltei à mesa, um amigo falou: sabia que nós vamos sentar na mesa dos príncipes? Nessa hora, entendi o sinal e paguei a conta.

Mais uma coisa me traz contentamento sempre é rir. Já riu de você hoje? Já deu risada de alguma coisa que aconteceu na sua vida? Rir de você mesmo e com outras pessoas é uma escolha que deixa a sua vida mais leve e divertida. Você pode se enfurecer, se entristecer ou simplesmente rir e seguir em frente. Perceba, é uma escolha diária.

O contentamento não é resultado de nossas circunstâncias, mas sim da forma como encaramos a vida. Permita-se levar a vida com mais leveza, agradecer mais, comemorar mais, apreciar as alegrias do dia a dia e rir bastante!

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Afastar-se de algumas pessoas é essencial

Hoje quero polemizar. Vou te deixar com a pulga, o percevejo e o pernilongo atrás da orelha com um assunto muito difícil de falar, mas completamente necessário: a coragem de cortar relações com algumas pessoas.

Você já sentiu que a sua vida está estagnada ou que, mesmo fazendo tudo conforme o planejado, não consegue realizar seus objetivos?

O escritor e palestrante especialista em desenvolvimento pessoal, Jim Rohn, treinou milhares de pessoas no mundo todo. Com muita generosidade ao compartilhar sua sabedoria, deixou um universo rico de ensinamentos sobre como conquistar a verdadeira felicidade. Uma de suas frases célebres é reproduzida até hoje:

“Você é a média das cinco pessoas com quem mais convive”.

Jim Rohn

As pessoas com quem convivemos nos trazem assuntos para conversar, sugerem lugares para frequentar e atividades para fazer e, mais do que isso, com o próprio exemplo, mostram-nos um modo de levar a vida. Dessa forma, nossas escolhas do dia a dia são constantemente influenciadas. Vamos fazer uma reflexão: pense nas pessoas que convivem com você, o que elas acrescentam na sua vida? Você aprende ou se acomoda com elas? Se diverte ou se esgota com elas?
Se essas pessoas saíssem da sua vida hoje, como você se sentiria?

Infelizmente, algumas pessoas atrasam nosso crescimento porque não desejam evoluir e, normalmente, também não querem que as outros cresçam. Preferem manter uma rede de pessoas acomodadas, ou seja, tudo e todos sob controle. Outras, são carentes de oração, atenção e afeto, e acabam sugando a energia de quem está perto. Ainda há aquelas que passam por nós e levam a nossa alegria, o ambiente fica pesado. Será que você realmente deveria dividir os seus dias com essa pessoa?

Quando não conseguimos proteger o nosso bem-estar, a melhor decisão é manter a distância saudável ou, no pior dos casos, cortar os laços. Vamos às características das pessoas que você deve varrer da sua vida:

Primeiro: Pessoas que estão sempre dispostas a receber, mas para doar, não. Elas aproveitam o que você tem de melhor, seja conhecimento, alegria, dinheiro, pois acreditam que, por ter em abundância, tem o dever de compartilhar. Também tem quem só te procura quando está com algum problema e quer que você resolva ou, ao menos, que você seja um repositório de reclamações. Assim, a relação de vocês se torna uma via de mão única e você se sente sempre esgotado.

Segundo: aquelas que não organizam o próprio tempo. Como não têm agenda própria ou uma rotina, acabam desrespeitando o seu planejamento e prejudicando o seu desempenho. Para manter a sua disciplina, terá que limitar os momentos dedicados à essa pessoa.

Terceiro: aquelas que nos tiram do foco. Tem gente que perde tempo com Big Brother e discussões sobre futebol ou política, e não faz nada realmente produtivo nas horas vagas. E aí, quando vocês se encontram, em vez de aproveitarem a ocasião, acabam se desgastando com questões que não são relevantes no longo prazo. Portanto, aprenda a dizer “não posso” para essas pessoas e siga o seu planejamento, coloque suas ideias em prática, comprometa-se com os seus objetivos. Seu futuro depende exclusivamente de você e o foco é fundamental para alcançar os melhores resultados.

Quarto perfil: quem mente constantemente para conseguir o que quer. Observe o comportamento, pois atitudes dizem mais do que palavras. Preste atenção se a pessoa tem mania de grandeza, conta histórias desconexas, sempre aumenta um conto e se preocupa mais em parecer do que verdadeiramente ser. Desconfie. Você já assistiu a série “Inventando Ana”? Pensa numa menina capaz de enganar todo mundo na conversa! Não tem dinheiro, não tem herança, não tem pai rico, mas vive como socialite. Vale a pena assistir essa série e “O golpista do Tinder”.

Quinto tipo de pessoa que deve sair da tua vida agora. Aquele que tem um caráter duvidoso. É a pessoa que, sob pressão, mente para ser favorecida, para conquistar uma vaga ou fazer uma venda, enfim, está disposta a passar por cima dos outros para conseguir o que quer. O problema de conviver com gente assim é que você pode se ver envolvido em sérios problemas alheios. Quando tomar consciência da cilada, será tarde demais, terá que pagar pelos erros dos outros. Melhor sair dessa antes, certo?

Olhar para os nossos relacionamentos pelo prisma da racionalidade não é tarefa fácil, nem sempre desejamos encerrar uma relação, mas a nossa saúde mental vem em primeiro lugar.

Sentir-se feliz com a própria vida é responsabilidade sua, então saiba escolher quem vai dividir o dia a dia com você.

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O que são crenças limitantes?


Já pensou que você pode ter várias crenças limitantes que estão travando sua vida há muito tempo?

É possível quebrar uma crença, mas vai exigir esforço e muita prática. Afinal de contas, o que te limita? Talvez algo que você já deveria ter trabalhado e deveria ter resolvido é às vezes algo simples, mas que você acha que é tão complicado. Como quebrar então crenças limitantes?

Vou te apresentar seis etapas muito simples de quebrar crenças limitantes.
Sinceramente, não gosto muito da palavra crença, prefiro barreira mental de sucesso. Não sei se você sabe, mas sou mentor de desenvolvimento humano e atendo jogadores de futebol, dirigentes e empresários. Ao longo da carreira descobrimos como as limitações humanas, como os pensamentos negativos e o medo, por exemplo, reduzem a produtividade e prejudicam as relações sociais.

Quando precisamos enfrentar um desafio, o padrão influencia nossas atitudes e a maneira como reagimos às circunstâncias: medo, raiva, procrastinação, apatia.

Nem sempre conseguimos identificar um padrão, falta-nos o autoconhecimento necessário. Por isso, te convido a refletir: quais são suas principais crenças limitantes?

Crenças são todas as programações neurais que aprendemos durante a nossa vida, principalmente na primeira infância, que é uma fase decisiva na formação do ser humano. Experiências de rejeição, abandono ou trauma formam padrões mentais reforçados ao longo do nosso desenvolvimento, moldam o nosso entendimento da vida e são encarados como verdades absolutas. Se uma barreira mental te impede de chegar ao sucesso, é possível substituí-la por coisas boas cada vez que vier à sua mente.

As crenças limitantes surgem num processo natural no qual nosso cérebro produz uma representação sobre tudo aquilo que a gente vê, ouve e sente. Quando acontece algo muito marcante, não significa que acontecerá novamente, mas as crenças nos levam a acreditar que sim. Então, quando vivemos uma circunstância semelhante, nosso cérebro nos prepara para viver aquela situação novamente.

Ao longo da sua trajetória, as crenças influenciam suas decisões.

Talvez você tenha escutado na infância: “ninguém teve sucesso na nossa família, todo mundo que nasce aqui se dá mal”. Essa afirmação é forte e quando proferida por seu pai ou sua mãe, que são pessoas amadas por você, torna-se uma verdade. Porém, se você parar para pensar sobre o significado de sucesso, vai perceber que não existe uma resposta exata. O sucesso é relativo, algumas pessoas acreditam que é ter dinheiro, outros, poder e também tem quem acredite que é ter uma família unida. Mas sem refletir sobre isso, o conceito de sucesso e a opinião dos seus pais sobre a linhagem da família se transformam em uma crença para você. É assim que você cresce duvidando de si mesmo: será que vou dar certo na vida? Será que vou ser bem-sucedido algum dia?


As crenças são geradas por afirmações de pessoas que, muitas vezes, não medem as palavras. Quer outro exemplo? Um avô que você admirava muito dizia sempre: só ganha dinheiro quem trabalha muito. Aí você chega no trabalho às 8h e só vai embora após às 18h, porque acredita que só ganha dinheiro quem trabalha muito. Sem se dar conta, você adquire um hábito destrutivo, primeiro, não tem tempo para os amigos, depois, para as atividades prazerosas e, por fim, para a família. Trabalha desesperadamente, seguindo à risca o conselho do avô.

A religião também pode ser uma fonte poderosa de crenças limitantes quando as interpretações são equivocadas. No livro de Mateus, o primeiro da Bíblia Sagrada no novo testamento, Jesus se manifesta sobre um jovem rico que não conseguiu se desvencilhar de suas posses materiais: “E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. (Mateus 19:24”. O problema não está na conquista de riqueza, mas no apego aos bens materiais. “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. (Mateus 19:21)”


É importante destacar que temos a nossa parcela de responsabilidade nessa história: acreditamos e permitimos que essas palavras norteassem nossas vidas. Se você leu até aqui, provavelmente, conseguiu identificar algumas de suas principais crenças limitantes. Agora vou te dizer como eliminá-las de uma vez por todas.


Primeiro passo: crie uma frase para identificar o que está pensando ou sentindo. Pense sobre o que está vindo de negativo na sua mente e forme uma frase. Por exemplo: “quando estou com dinheiro tenho medo de perdê-lo”. Ora, a perda do dinheiro depende da sua próxima decisão e não do seu pensamento. Lembrete para a vida: a ação determina o fato e não pensamento. Portanto, observe seus pensamentos e sentimentos.
Segundo passo: Qual é a verdadeira causa dessa crença? É real? É a algo que, de fato, aconteceu na nessa sua vida? Talvez tenha sido apenas um comentário idiota de alguém que te colocou nessa situação. Chegou a hora de pensar que isso não faz mais parte da sua vida.
Terceiro passo: Qual é o seu objetivo? Decida onde quer chegar, trabalhe em cima disso, sonhe, escreva, ore, converse com as pessoas em quem você confia. Assim, crença começa a perder espaço nos seus pensamentos e sentimentos.
Quanto passo: substitua a crença que te limita por outra fortalecedora. Aquela frase negativa que você costuma dizer sem pensar como “não vou ter sucesso na vida” pode ser substituída por “sou uma pessoa de esforçada e capacitada, sou filho do Deus Altíssimo e Ele me colocou na terra para ser feliz e ter sucesso, qualquer coisa que seja contrária a isso, eu repreendo e não quero para minha vida”. Toda vez que o pensamento negativo roubar a sua paz, lembre-se do seu poder de escolha: você pode alimentá-lo ou transformá-lo em um pensamento corajoso, inspirador, alegre. Aos poucos, essa escolha se tornará um hábito!
Quinto passo: sinta a emoção de superar essa crença. Você pode ser seu próprio incentivador, reconhecendo cada conquista, por menor que seja. Qual é o sentimento de conseguir superar essa crença? Quem está lá feliz com você? Como o seu coração bate nessa hora? Quem está te aplaudindo? Quanto dinheiro você conseguiu guardar após essa conquista? Que viagem você fez depois que esse pensamento foi superado? Veja, você está projetando o teu cérebro para o futuro, o novo você, e não mais naquela crença.
Agora é hora de condicionar a nova crença até se tornar um hábito. Todas às vezes que reposicionar essa crença com dois ou três pensamentos, repita-os para si mesmo em frente ao espelho. Se você prefere fazer oração, então ajoelhe e diga: hoje eu estou aqui para vencer os meus medos em relação às finanças, para ganhar dinheiro e fazer bons negócios. Eu sou capaz de fazer negócios, eu sou capaz de vencer todas as adversidades que vierem na minha vida, eu nasci para vencer. Quando a crença vier ao longo do dia, você retoma parte desse pensamento. Acredite, dessa forma você será imbatível. Eu acredito em você, Deus acredita em você!

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Você sabe dar um bom feedback?

Feedback é a arte de oferecer ao outro a possibilidade de mudar algo no qual não está se saindo bem e pode melhorar ou de incentivar uma habilidade com verdadeiro potencial. Por isso, o feedback é necessário não só na relação entre líder e liderado, mas também entre pai e filho, esposo e esposa, e melhores amigos. É uma forma de demonstrar, na prática, que você se importa com essa relação e deseja construir uma troca saudável.

Para fazer uma crítica construtiva, uma dose de cuidado é imprescindível. Se dar feedback não é fácil, pior é fazê-lo sem preparo e causar um transtorno. Basicamente, o bom feedback impulsiona o desenvolvimento humano, já aquele sem um propósito claro deixa o outro confuso, sem saber para onde ir. Por isso, antes de tudo, você precisa criar uma estratégia para o seu feedback gerar o resultado esperado.

Vou revelar agora seis características de um feedback bem-sucedido:

1) Descreva a atitude da pessoa. Ao dizer “essa atitude” ou “esse comportamento”, você está se referindo ao comportamento e não a pessoa em si. A pessoa é péssima sempre? Não, foi naquela circunstância. Então, entenda, feedback bom é descritivo, refere-se a atitude daquele momento e não da pessoa.

2) Seja específico. Quando ocorreu a atitude imprópria? Em uma reunião, numa conversa de bastidores, num planejamento, num passeio? Informe detalhes de onde e como aconteceu para a pessoa lembrar e fazer a própria reflexão sobre o que precisa melhorar ou potencializar ainda mais. Se você for descritivo, falará da atitude, e depois, será específico sobre o significado daquela atitude dentro do contexto.

3) Faça um discurso compatível. O seu objetivo é sugerir um caminho para a evolução, então pense se o seu feedback vai verdadeiramente ajudar ou vai causar confusão e tensão. Não é compatível quando a pessoa não sabe o que fazer com aquela informação.

4) Seja claro e verídico. Acompanhe o seu liderado, observe-o atentamente e anote o que merece ser incluído no feedback. Não utilize informações imprecisas ou transmitidas por outras pessoas. Você precisa saber quais são os pontos de melhorias.

5) Seja oportuno. Saiba escolher o momento e o lugar certo. Não dá para simplesmente aproveitar a pausa para o café para dar feedback. Prepare-se para este momento, reserve tempo na sua agenda, desligue o seu celular, e certifique-se de que o outro está pronto para receber. Pode acontecer de a pessoa não estar bem naquele dia. Inclusive, vale a pena perguntar: está pronto para receber o seu feedback?

6) Ofereça ajuda. Após o término do feedback, muitas vezes, ofereço uma folha de sulfite e pergunto: o que você precisa melhorar? E a pessoa mesmo anota. Em seguida, pergunto: você vai melhorar isso quando? Como vou descobrir que você está melhorando? Posso te apoiar em alguma coisa? Quando a pessoa anota e se compromete, descobre o potencial que tem para mudar. Mas sempre ofereço apoio durante o processo.

Para receber o feedback também precisamos de preparo.

Se é difícil dar feedback, também é difícil receber. O feedback pode ser descritivo, específico, compatível, claro, oportuno, oferecer apoio, mas a pessoa que recebe se posiciona assim “sou bom no que faço, nem sei porque eu estou ouvindo isso”, ou então, “sei que eu sou uma lástima mesmo, não vou mudar”. Ambas as partes precisam estar preparadas. Se você não estiver, comunique e peça para conversar em outro momento.

Quando receber um feedback, não interrompa, não justifique, apenas ouça, deixe a pessoa terminar o raciocínio dela. No final, se tiver alguma dúvida, pergunte. Ouça atentamente e só depois tire suas conclusões. Se não tiver utilidade nenhuma, pelo menos você aprendeu como não dar um feedback.

Não dá para melhorar se a gente não acreditar que pode se desenvolver e crescer. Aprender a dar e receber feedback é uma habilidade que pode ser desenvolvida e é essencial para manter relações saudáveis e duradouras.

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O dilema do biscoito Passatempo, ou como gerir melhor seu tempo

Existe um biscoito que tem como nome Passatempo, todo mundo conhece. Para a estratégia de marketing da indústria alimentícia, associa-se a delícia da guloseima com algo que muita gente gosta de fazer: passar o tempo de uma maneira leve, sem muita coisa para fazer ou pensar. Mas já foi o tempo em que as pessoas se permitiam apenas usufruir da sensação de ver as horas simplesmente passarem no relógio.

Nos dias de hoje, pelo contrário, o nosso tempo é escasso, e as 24 horas parecem não ser suficientes para que seja possível concluir tarefas as quais nos comprometemos a cumprir. A explicação para isso é simples: somos a todo tempo interrompidos por distrações, especialmente advindas de recursos tecnológicos que hoje estão disponíveis na palma da mão. Sim, estamos falando do bendito smartphone.

Com o celular em mãos, e com descuido para com a preciosidade que é o nosso tempo, somos levados a passar horas conferindo e-mails, aplicativos de mensagens, notificações em geral, ou quem sabe maratonando uma série no streaming ou mesmo “matando tempo” em um game divertido e desafiador.

Neste cenário contemporâneo em que a informação está facilitada e exageradamente disponível para todos nós, a gestão do tempo se tornou desafio para quem busca manter o foco na vida profissional e pessoal, almejando realizar sonhos, cumprir metas e se tornar, no dia a dia, um ser humano cada vez melhor.

Pessoas que não cuidam de administrar o seu próprio tempo podem ser emocionalmente até mais abaladas, afetadas pelo cansaço, preocupações e impotências. Cito como exemplo aquela pessoa que sempre acorda atrasada e se prejudica nos compromissos. Para chegar a tempo a uma reunião, abdica de um bom café da manhã, por exemplo, e nem consegue prestar atenção durante o encontro porque está com fome.

Outro caso: aquela pessoa que atrasa o job a ser entregue porque se deu conta de que perdeu uma hora ou mais apenas deslizando o dedo em redes sociais pouco produtivas para aquele momento do dia dele.

Para evitar os dissabores de ver o tempo escorrendo pelas mãos, gostaria de apresentar a vocês pelo menos cinco boas estratégias que auxiliarão a gerir o tempo com maestria, e o melhor disso tudo: ter mais tempo para o que Juliana Martins, em um ótimo artigo assinado por ela, comentou ser crucial em nossas vidas, que é o tempo necessário que precisamos para autocuidados (curtir a família, praticar jardinagem, fazer pilates ou mesmo cozinhar são apenas exemplos de autocuidados que podemos usufruir).

Bom, vamos às estratégias de gestão de tempo!

A primeira delas é conectar o trabalho diário às metas. A gestão do tempo nem sempre objetiva concluir todo o trabalho, muitas vezes a intenção é identificar e priorizar o trabalho mais importante. De repente você pode estar fazendo muita coisa no seu trabalho que parece ser importante, que parece ser para aquele momento, mas não está conectado à meta. Pense nisso sempre: no tempo e em ter metas.

Segunda estratégia é, ao final de cada dia, planejar o dia seguinte, nem que para isso você precise esticar 15 minutos ou meia hora a sua jornada de trabalho. Pode ter certeza que isso valerá a pena, pois esses 15 minutos farão da sua manhã, no dia seguinte, algo mais organizado, planejado e totalmente voltada ao foco.

Não planejar o dia seguinte pode custar bem mais do que meia hora de planejamento ao fim do dia anterior. É bem interessante também distribuir atividades para o decorrer da semana conforme o grau de dificuldade. Eu, por exemplo, prefiro resolver problemas mais complexos logo pela manhã, e de preferência que seja nos primeiros dias da semana.

Dizer não e delegar tarefas compõem o cerne da terceira estratégia para gerir melhor o tempo. Ter prioridades na vida e entender exatamente as suas metas auxiliam na hora de delegar sobre aquilo que é mais importante, ou mesmo aprender a dizer não para determinadas tarefas sugeridas ou colocadas por outra pessoa.

A quarta estratégia é agrupar tarefas afins, e isso é muito bom principalmente para quem consegue planejar as atividades do próximo dia. Uma alternativa é dividir manhã e tarde. Pela manhã, agrupe funções como responder WhatsApp, e-mails e demais contatos. No período da tarde, participe de reuniões e execute outras tarefas, por exemplo. Isso evitará aquele desespero de precisar ficar respondendo mensagens acumuladas no aplicativo de conversas em meio a uma reunião importante, o que é deselegante e contraproducente.

O inimigo da gestão do tempo é o desfoque do pensamento, é fazer algo em um momento já pensando em uma outra atividade que você precisa fazer, ou porque está em dívida com aquilo ou porque está preocupado com algo que virá. Foco!

Por fim, a quinta e última estratégia é dar tempo ao tempo, é descansar, mas não no sentido de apenas passar o tempo, nada de biscoito Passatempo no seu dia! O descanso equilibrado, calculado e bem administrado é sinônimo de gestão de tempo.

Entenda os seus limites produtivos, organize-se para recarregar as baterias.

É horrível atropelar um dia de trabalho e levar serviço para casa e para a madrugada sabendo que, no dia seguinte, no primeiro horário da manhã, você terá que brilhar em uma reunião importante ou na execução de uma tarefa determinante para sua carreira.

Certamente, sem o devido descanso, você não conseguirá dar o seu melhor, e depois vem a frustração e o lamento por saber que você era bem melhor do que aquilo demonstrado. Uma pessoa descansada e com o tempo organizado certamente tem mais chance de manter o foco para conquistar a excelência em suas tarefas diárias.

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Conexões de comunicação em meio a conflitos: é possível

Nem sempre a comunicação é algo fácil, principalmente quando uma das partes optou pelo conflito, pela guerra de narrativa e até mesmo pela ignorância das agressões verbais. Ainda assim, é preciso encontrar equilíbrio, e mora na responsabilidade da pessoa mais consciente e pacífica daquele momento realmente intervir.

Algumas dicas podem ajudar os interlocutores em meio ao conflito, em meio a uma verdadeira discussão. Sempre gosto de comentar que o conflito não é de todo ruim, mas o problema é quando se transforma em confronto, porque o conflito está, às vezes, apenas no campo das ideias, já o confronto tem por objetivo “matar” a ideia oposta para impor a própria ideia de quem se exaltou.

Infelizmente, muitas pessoas desistem do diálogo ao se deparar com o confronto, mas isso faz mal, costuma martelar por dentro aquilo que seria o ideal e que deveria sim ter sido dito naquele momento de discussão.

Quantos casais e quantos relacionamentos não foram para o buraco porque, no meio do conflito, cada um foi para um lado e nunca mais conversaram, e quando foram conversar já havia uma ferida muito grande, a ponto de conversa alguma posterior conseguir resolver? Mas eu digo: existem maneiras de apostar na comunicação em meio a um conflito.

Para isso ser possível, diria que o primeiro passo é entender o outro. Isso é difícil, porque todos nós temos “a nossa razão”, tornando-se um desafio enxergar a “razão do outro”, mas a racionalidade dos fatos permite sim, que duas pessoas consigam chegar a um acordo. Para isso, a empatia se torna essencial e benéfica para todo mundo.

Depois disso, é preciso entender que não são apenas os seus sentimentos que importam. Você já reparou que, algumas pessoas, até mesmo subconscientemente, sempre vão relativizar os seus problemas, quando narrados? Acontece mais ou menos assim: você revela para a pessoa que está com dificuldade financeira, e imediatamente ela se postará como vítima e afirmará que o problema financeiro dela é muito maior que o seu. Evite isso, não é fácil, eu sei, mas desta maneira a comunicação fluirá melhor mesmo em meio a conflitos.

O terceiro passo é simplesmente não aceitar qualquer ato de desrespeito. Mesmo que esteja em meio a um conflito, não dá para escutar grito, não dá para ter agressão, simplesmente não dá. Palavras de baixo calão e ofensas são inaceitáveis em qualquer tentativa de comunicação, principalmente em ambientes com mais pessoas presentes. Neste momento, a melhor saída é dar um basta de maneira polida e solicitar uma conversa em um outro momento, em um outro lugar, desde que o desrespeito seja cessado.

É muito importante, e aqui eu destaco o quarto ponto para se alcançar uma boa comunicação mesmo em meio a conflitos, é saber escutar sem retrucar. Vamos ao exemplo de um casal: você sabe que o parceiro ou a parceira teve um dia difícil, seja no trabalho, seja na realização de uma prova, e vocês resolvem sair para jantar. No meio daquele momento que deveria ser de descontração e relaxamento, a pessoa admite que não está bem, e você, revoltado pelo clima ruim que causou, retruca a pessoa dizendo que então nem deveriam ter saído para jantar. Impossível, desta forma, não criar mais problemas em meio a uma comunicação fadada ao fracasso.

Por último, temos uma função em que as duas partes precisam exercer: administrar o coração para que as respostas sejam com amor e não agressivas. Dizem que a boca só fala do que o coração está cheio, então é importante cuidar do seu coração para não sair falando o que pensa sem nem ao menos dosar o que a palavra dita poderá representar para quem escutar.

De que adianta “não levar desaforo pra casa” se, ao expressar por meio da fala tantas palavras duras, você acaba causando o desaforo para o outro? As partes precisam cuidar que numa situação de conflito, em algum momento, se a gente não cuidar do que fala, e as palavras forem agressivas, vai demorar muito tempo para consertar, e quem cuida das palavras, cuida do próprio coração.

É possível, então, resolver conflitos mesmo quando alguém se exalta na conversa? Dá sim. Primeiro, entendendo o outro. Segundo, sabendo que os seus sentimentos não são os mais importantes, cada um tem um peso. Terceiro, você pode resolver um conflito, mas ele nunca pode ser resolvido em meio ao desrespeito. E, é preciso entender que nem tudo deve ser falado naquele momento, algumas coisas podem ser preservadas para serem ditas em momentos mais tranquilos. Toda palavra dita com amor vai causar muito menos dano e muito mais construção: seja você um dinamitador de pontes, um construtor de relacionamentos, um solucionador de conflitos, e então entenderá que a palavra tem imenso poder.

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