Desafios para se alcançar a confiança em uma relação

Ser alguém de confiança é um atributo elogiável em qualquer relação humana. Conquistar esta confiança é um processo, porém. Não se trata de uma habilidade técnica possível de lançar em um currículo, não é como saber falar em público ou ter domínio em língua inglesa: é algo subjetivo e que envolve diferentes níveis no relacionamento entre duas pessoas.

O objetivo de confiar e de ser alguém confiável é eliminar os ruídos para buscar a paz no relacionamento, e não apenas amoroso. É muito importante que seu chefe confie em você, ou que você confie no seu chefe. Pais precisam confiar nos filhos, caso contrário ficam malucos todas às vezes em que eles saem de casa, por exemplo. Precisamos até mesmo confiar no mecânico que conserta nosso veículo ou no motorista que está nos levando ao aeroporto.

Costumo chamar círculo de confiança um processo de melhoria no relacionamento, com seus níveis de assertividade e tentativas de se alcançar a confiança de alguém. Confiar é não ter medo, é ter segurança, e isso cria condições para que haja fluxo saudável nas etapas a serem cumpridas no dia a dia.

Quando se passa a entender a importância de se ter atitudes que remetam à confiabilidade, tudo flui melhor na vida. Não abrir mão do ciclo de confiança trará conforto para todos, pois a desconfiança é incômoda, martela na cabeça, e realmente nos tira a paz.

A dificuldade no relacionamento alcança níveis desgastantes e até mesmo perigosos: muitas relações acabam por conta da desconfiança.

Para evitar esse pesadelo, separei quatro situações para se alcançar bons níveis de confiança. São camadas que se iniciam com a lucidez de entender realmente o papel de cada um naquela relação. Qual a necessidade daquela relação e quais as expectativas lançadas em ambas as partes? Se tenho isso claro, a minha relação fica muito mais alinhavada ao nível de expectativa.

Todo ser humano tem uma necessidade: precisamos, portanto, verbalizar e ouvir as necessidades e as expectativas de cada um. Níveis equivocados de expectativa podem destruir uma relação de confiança. É a chamada frustração, que deve ser evitada, e para isso deixe claro suas necessidades, escute as necessidades do outro e faça um alinhamento honesto e palatável.

Confiança só é alcançada com muita clareza sobre o que você está pensando e esperando do outro. É um equívoco evitar desagradar a outra pessoa e, então, depois de determinadas atitudes, frustrar-se e guardar o descontentamento dentro do peito.

Vou dar um exemplo bem típico em um relacionamento de trabalho. Um superior não gosta de atrasos no expediente, ou que a pessoa vá embora sem entregar por completo a tarefa que lhe foi passada. Ainda assim, reconhece se tratar de um bom funcionário, competente e produtivo. Este funcionário seguirá sua rotina desagradando o chefe por conta de horários sem nunca perceber a falha, e isso acarretará em uma quebra de confiança e também ruídos sobre o que realmente ele precisa fazer. Por isso, seja claro e direto com o que espera do outro.

Confiança também deve estar relacionada a valores próprios. Não adianta atender as necessidades do outro se aquilo está ferindo algum valor intrínseco a ti. Outro exemplo no ambiente de trabalho: para conquistar a confiança do chefe e conseguir se aproximar cada vez mais, a pessoa abre mão da família e fica até altas horas conversando com ele e com outros colegas de trabalho em uma happy hour, abalando diversos afazeres que aquela pessoa tem dentro de casa.

Se a pessoa tem como valor a família e seus compromissos pessoais, estará desta maneira comprometendo algo já conquistado em sua vida para se ter a confiança de outra pessoa. Isso não é legal. Isso acontece muito também com a chamada fofoca: a pessoa até gostaria de atingir níveis de confiança elevado com outra, mas percebe que a conversa se baseia em falar mal dos outros, e isso também fere seu valor como pessoa, você não concorda com esse tipo de atitude. Nesses casos, é melhor se afastar e comprometer o relacionamento de confiança, o que será melhor para todos.

Por fim, para termos um relacionamento confiável, é muito importante checar se aquela necessidade foi totalmente satisfeita ou em partes. É como um pós-venda bem feito daquela empresa bem organizada e que lhe vendeu algum produto. Alguém da equipe certamente perguntará ao cliente se ele ficou satisfeito com a mercadoria, se o atendimento foi adequado e se indicaria o nome da empresa para outras pessoas.

Isso nada mais é do que checar as expectativas quanto às necessidades durante aquele relacionamento de confiança, fazendo com que equívocos sejam colocados à mesa para uma possível resolução. Obviamente que as relações humanas são muito mais complexas do que um pós-venda, mas é tempo de termos mais coragem em nossos relacionamentos. Isso se chama amadurecimento, dentro ou fora de casa.

Ser confiável ou sentir confiança no próximo é desfrutar, portanto, de um relacionamento maduro.

Experimente alcançar esse nível de confiança e nunca mais aceitará relações amistosas, infrutíferas e desgastantes na sua vida.

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Perguntas e reflexões sobre a importância do planejamento

Muitas vezes alguns assuntos parecem óbvios, tal como dizer sobre planejamento nos negócios. Mas, acredite: muita gente não se organiza, nem na vida particular, muito menos no âmbito profissional. Planejar dá trabalho, eu sei. Tem gente que até para sair em viagem esquece de planejar, e aí transforma o sonho em pesadelo, momentos que seriam de descanso e lazer em frustração e revolta. Para isso não acontecer, eu tenho aqui hoje pelo menos seis perguntas poderosas para provocar a nossa reflexão sobre a real importância de um bom planejamento.

Você acredita que planejar pode lhe proporcionar mais liberdade, em sua carreira, casamento, na vida como um todo? Eu garanto para você que sim, embora muita gente pense que o planejamento tende a engessar a nossa vida. Eu discordo. Quando bem feito, planejamento não prende, ele liberta!

Claro que cada um tem o seu estilo de planejar: tem gente que planeja a semana, tem gente que planeja o mês, tem gente que planeja o semestre, o ano, dois anos, cinco anos, enfim! O importante é planejar, e que tal começar com pequenos planejamentos? Programe-se e planeje as atividades que irá realizar hoje. Ao fim do dia, ao concluir que foi possível atingir vários objetivos em um curto espaço de tempo, certamente vai se empolgar para traçar planejamentos de prazos maiores. E se o que for planejado não der certo? Tudo bem, é um acidente de percurso, agora o que não dá é viver de improviso.

Vamos às reflexões e questionamentos.

Primeira pergunta: quais os seus objetivos? Você tem isso em mente? Porque há pessoas que vão passar por essa vida e não vão construir história nenhuma, porque não tem objetivo e porque não se planejaram. É possível dividir objetivos em profissionais, pessoais, familiares, não importa, mas é necessário haver objetivos claros, caso contrário não há prazer algum em planejar algo e assim conseguir atingir objetivos.

Outra questão que você precisa responder é: o que me impede de alcançar este objetivo neste momento? Porque que essa pergunta é tão poderosa? Porque, se eu entender que algo me impede de alcançar o meu objetivo neste momento, eu começo a planejar o caminho para não errar. Por exemplo: o que está impedindo você de ganhar mais dinheiro? É uma pergunta, e a resposta quem sabe pode estar relacionada aos seus custos e a real necessidade de se gastar tanto. Veja que, quando eu encontro as respostas para essas perguntas, eu me planejo. Se eu fiz a pergunta certa sobre o dinheiro e cheguei à conclusão de que eu gasto muito, então o planejamento deverá estar dotado de práticas que poderão fazer com que eu gaste menos dinheiro.

Retomando as perguntas que eu lancei: qual o seu objetivo? E o que impede alcançar esse objetivo? Neste sentido, vamos ao terceiro ponto: como remover os empecilhos para alcançar o objetivo? Só tem um jeito: planejamento!

Próxima pergunta que você precisa fazer: quais os maiores riscos para esse projeto? O que pode dar errado ou causar problemas? Isso eu chamo de contenção, que é você analisar ao longo do processo o que pode dar certo, o que pode dar errado, o que pode trazer problemas. Quando eu tenho essa pergunta lançada, eu me planejo, eu me antecipo. No casamento, um exemplo: se as coisas estão dando errado porque você está chegando muito tarde em casa, um problema já detectado e antecipado por ti, é chegada a hora de se planejar, se organizar e então chegar mais cedo. Este é o objetivo!

Mais uma pergunta-chave: como eu posso minimizar esses riscos que me atrapalham? E é justamente nessa hora em que você perceberá o planejamento fazendo toda diferença, pois o cenário muda. Então, todas as vezes que você iniciar um projeto antes de colocá-lo em prática, antes de fazê-lo acontecer, é necessário minimizar os riscos daquilo dar errado. Planejamento puro! E uma consciência cada vez mais apurada na busca por objetivos alcançados.

Última e não menos importante pergunta: como vou celebrar o caminho e me manter motivado? Afinal, no meio do planejamento, algumas coisas podem de fato não sair exatamente a contento. Ainda assim, não desanime com o poder do planejamento. As coisas também dariam errado sem planejar, e costumam ser ainda piores. Neste sentido, comento sobre a importância de celebrar sim. Celebrar, curtir e agradecer também as pequenas vitórias do dia a dia. Curtir o resultado daquele jogo e não apenas querer comemorar o título do seu time no final do ano, isso tudo é essencial para nos mantermos vivos, felizes e motivados para a conquista dos objetivos.

Com planejamento, as chances de dar certo são infinitamente maiores. Valerá muito a pena.

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Conselhos para atingir autoconfiança e independência

Ter independência e autoconfiança é algo que muita gente busca, e nem sempre conquista.

A tendência, em meio a tantos desafios, principalmente no ambiente de trabalho, é, infelizmente, se tornar refém de uma outra pessoa para conseguir desenvolver suas atividades. Isso não é legal, e posso dizer que o processo para se livrar disso depende de um movimento que se inicia, primeiramente, nessa chamada autoconfiança, para, aos poucos, a liberdade ir ganhando corpo, até ser uma verdadeira mola que impulsiona as suas atitudes para o sucesso.

Tenho a impressão que todos nós, ou pelo menos boa parte das pessoas, desejamos não depender muito dos outros, ter a sua própria autoconfiança, saber tomar as decisões por si e não depender de decisões alheias. Mas será que você realmente sabe ser independente? Será que você tem autoconfiança para ser um ser humano independente? Posso dizer que essas características são necessárias para se conquistar um prazer nas tarefas diárias, e, mais do que isso, também poder inclusive ajudar outras pessoas que ainda são reféns de uma dependência sem sentido e muito prejudicial.

Um dos passos mais importantes para isso é confiar em suas próprias opiniões. Muitas vezes, as pessoas já têm uma decisão a ser tomada e já tiveram sinais claros de que aquilo é o melhor para vida dela, mas infelizmente acabam ouvindo inúmeras outras pessoas antes de tomar a melhor decisão. Por conta disso, não é incomum que erros decisivos aconteçam simplesmente por ter ouvido mais a opinião dos outros do que a própria.

A Bíblia diz, em Provérbios, que, na multidão de conselhos, há sabedoria, mas depois que você ouviu os conselhos, que você formou a sua própria opinião, por que voltar e continuar remoendo uma decisão que já deveria ter sido tomada? Então, pare e pense se você confia em suas próprias opiniões. Você pode buscar todas as outras opiniões, mas precisa ter a sua para buscar a sua independência.

O segundo passo é ser otimista e determinado, e isso mesmo em meio a possíveis opositores. Não dá para nós chegarmos a um lugar mais alto do que o pódio se nós não tivermos otimismo. Se busca autoconfiança para ser uma pessoa independente, você precisa ter esses motivos claros para ser otimista, para estar determinado e saber que a oposição é uma forma, muitas vezes, de aprender a ser resiliente, melhorando em meio às dificuldades e opiniões divergentes.

Transmitir confiança em sua própria capacidade é outro ponto importante. Como ser autoconfiante e independente se você nem mesmo consegue demonstrar sua própria capacidade para tal? Se você necessita de validação e de alguém aprovando os seus passos, algo de errado deve estar acontecendo.

Para isso, agora vai uma dica: estude, leia livros e tenha bons relacionamentos, para que possa sempre aprender com as situações.

Sem a busca incessante por novas informações, jamais será possível transmitir confiança em sua própria capacidade. E como eu posso ter capacidade? Lendo, vendo vídeos, me relacionando, buscando aprender com o erro alheio, criando formas de planejar para errar menos, tudo isso me traz autoconfiança e por consequência traz também independência.

O quarto ponto para ser uma pessoa independente e autoconfiante é jamais mentir para si. Afinal, você realmente sabe detectar se é bom nisso ou ruim naquilo? Quando eu descubro o meu ponto forte e descubro o meu ponto fraco, sou capaz de focar naquilo que realmente eu sei fazer.

Cito o meu exemplo: sou mentor e hoje digo, sem qualquer receio, que atuo nas áreas de Liderança, Inteligência Emocional, Gestão do Tempo, Performance, Comportamento Humano e Relacionamentos. Para chegar a esse nível, eu sofri, aprendi, cresci, estudei, ajudei, tenho cases nessa área, então nisso eu me considero competente e me dá confiança e independência de fazer a minha própria profissão. Só que, para isso, eu tive que descobrir qual era o meu ponto forte. Meu ponto forte é atender pessoas e destravar vidas. Então, se eu faço isso com uma capacidade ímpar, é aí que eu vou ter confiança e vou gerar independência.

Por fim, o último conselho é definir uma meta para a vida. Como é difícil lidar com pessoas que não tem meta própria! São levadas por circunstâncias de um momento político, de um momento financeiro, de um emprego, de uma estratégia, de outra pessoa, enfim. Defina para você uma meta. Afinal, qual é a sua meta?

Como uma pessoa vai ser independente se ela não tem confiança em montar uma própria meta para a vida? É importante pensar nesses cinco pontos que certamente vão transmitir autoconfiança e, em um futuro muito próximo, independência.

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Cinco passos para você lidar com o medo

O medo por ser paralisante, o que é muito ruim, mas saber o uso medo em seu favor é alternativa para não arriscar demais na vida e assim acabar se prejudicando. Ou você teria coragem de encarar um tigre à solta se o visse em sua frente? O medo nos liga um alerta imediato, e então corremos do perigo a ponto de nos livrarmos dele.

No artigo de hoje, vou revelar cinco estratégias para você driblar o medo. Leia até o final!

Antes de tudo, precisamos conceituar e entender melhor o medo, um dos estados emocionais citados por Louis Burlamaqui no livro “Domínio Emocional na Era Exponencial”. Medo é o estado emocional que surge em resposta da consciência humana quando algo nos traz risco ou perigo real. Só que muitas das ameaças são de coisas que nos amedrontam, mas nem é real. Ameaçado, nosso cérebro recebe diversos disparos químicos para nos trazer a sensação de medo.

Muita gente tem medo de viajar de avião, mas quando finalmente toma coragem, percebe que se tratava de uma falsa ameaça, a qual promove esse tipo de paralisação por conta do medo. Exemplo disso eu tenho dentro de casa: perdemos a chance de conhecer lugares maravilhosos durante dez anos, período o qual a minha esposa não aceitava de modo algum entrar em uma aeronave. “Deveria ter feito isto antes”, foi o que ela revelou a mim após finalmente conseguir encarar uma viagem de avião.

De maneira racional, podemos entender que há uma fórmula do medo: primeiro, temos pensamentos de defesa, depois criamos situações imagináveis e desagradáveis as quais nos paralisam, e depois vamos atrás de uma espécie de comprovação para, enfim, nos prejudicarmos com a incerteza do que poderá vir pela frente.

Volto a insistir no benefício do medo ao me recordar de um safari em que fomos na África. Após horas sem encontrar leões, finalmente nos deparamos com duas feras embaixo de uma árvore. A primeira ideia que passou por minha cabeça foi abrir a janela do carro e conseguir a melhor fotografia dos leões. Mas o medo me trouxe imediatamente uma lucidez que me fez repensar a ação, e assim seguir protegido com a janela fechada e, de todo modo, também com um bom retrato feito dentro do veículo. É importante distinguir o medo real do medo paralisante e desnecessário.

Existem vários tipos de medos, mas vou trazer aqui alguns bem chatinhos: medo de não ser querido ou amado, medo de sofrer acidente e medo de não ser bem-sucedido. São coisas da nossa imaginação, mas que paralisam, é o que eu chamo de medo fictício, pois são coisas que não aconteceram e depende da gente fazer com que não aconteça futuramente.

Para sair desse pesadelo do medo, eis aqui cinco passos importantes:

  1. Faça com medo mesmo. Precisamos agir independentemente do medo que estamos sentindo. Não há como ter certeza de tudo, mas nem por isso devemos ficar parados, vai lá e faz com medo mesmo. Esse é o primeiro passo.
  2. Entenda a real dimensão do medo. Nem sempre este medo é esse bicho de sete cabeças. Pode ser apenas um receio, e muitas vezes a gente aumenta demais os nossos problemas.
  3. Combata o medo. Pense em planos e ações contingenciais para combater o medo com prevenção. Exemplo: se eu vou fazer uma viagem de carro e tenho medo de dirigir, preciso primeiramente dormir bem à noite, revisar o carro, ter alguém comigo na viagem e, se possível, revezar com alguém a direção. Isso se chama prevenção.
  4. Mude e tenha postura. Que tal mudar o estado do seu corpo, fisiologia, mude, estufe o peito para encarar situações que você nunca encarou, pois o cérebro precisa desse comando. Imagine Davi quando vai derrubar o gigante Golias: se ele tivesse chegado cabisbaixo, certamente teria morrido. Mas, não, ele fez o contrário: chegou já pensando na vitória e não no medo que podia atrapalhá-lo.
  5. Não subestime o medo. Entenda que medo não pode ser ausência de coragem, mas de parâmetros que nos afastam de determinados riscos desnecessários. Lembra do leão? Para que abrir a janela se eu já poderia vê-los em segurança, dentro do veículo totalmente trancado? O medo não é uma ausência de coragem, mas um estabelecimento de parâmetros.

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Como lidar com o estado emocional da tristeza

Talvez você nem percebeu, mas, neste exato momento, está com seu estado emocional abalado por conta da tristeza, sentimento que pode afetar determinantemente a sua produtividade e as suas escolhas. Por isso, é muito importante entender esse turbilhão de coisas que passam diariamente por nossas cabeças, e saber que, sim, em alguns períodos, podemos errar ou simplesmente travar porque estamos tristes.

No latim, tristeza significa aflição, sentimento de falta de satisfação e de desvalorização de tudo que é real. A vida é o real e o agora, mas, quando tristes, toda a realidade é desvalorizada por um movimento mental que teima em nos dizer que tudo aquilo não faz sentido, e que talvez nem devesse fazer parte de nossa realidade. O grande trunfo é descobrir a causa da tristeza: e muitas vezes está ligada a um episódio de decepção, desencanto, quebra de expectativa, consciente ou inconscientemente.

Antes de qualquer prejulgamento, devo esclarecer que estou aqui justamente para falar sobre momentos tristes, os quais são possíveis de combate via estratégias que comentarei logo a seguir, sem, em momento algum, entrar no mérito de doenças mais graves e que causam tristezas severas, depressão, ansiedade, síndromes das mais diversas.

E aqui trago muito do que sinto no meu dia a dia e também no que aprendi em um bom livro de Louis Burlamaqui, chamado “Domínio Emocional na Era Exponencial”. Fica a ótima dica de leitura para todos vocês. E um dos pontos que me chamou a atenção é o que o autor intitula de estado emocional triste, cercado por desânimo e insatisfações que, se não corrigidas, simplesmente dominam a pessoa a ponto de paralisá-la, impedindo-a de seguir adiante, de evoluir. É uma completa estagnação perigosa para quem busca o desenvolvimento na vida profissional e até pessoal.

Antes, porém, de entrarmos nos 5 conselhos para driblar tudo isso, um importante parêntese envolvendo um possível sentimento de tristeza: muita gente fica triste por uma expectativa que criou em outra pessoa, e na atitude que estava esperando daquela pessoa. Posso dizer com toda certeza: muitas vezes aquela pessoa não fez nada contra você, e nem sequer imaginou que não atendeu as suas expectativas. Também criamos expectativas com coisas ou fatos que só poderiam acontecer longe do presente, do tipo: “só serei feliz quando conseguir comprar um carro importado”, ou “só sairei da tristeza quando conseguir namorar determinada pessoa”. Cuidado com isso!

A tristeza pode surgir sem aviso prévio e de maneira inesperada. Porém, na maioria das vezes, tem a ver com perdas, decepções, frustrações. Muitas vezes criamos em nossa mente a sensação de perda, ou então que estamos frustrando a expectativa do outro. É preciso reagir, sair desse estado emocional de tristeza, e algumas dicas são fundamentais para isso.

A primeira delas: já se perguntou o que está fazendo você ficar triste? Mais uma vez, vamos falar da expectativa: se você criou expectativa demais em algo, o resultado contrário pode deixar você para baixo. A dica é simplesmente não criar tanta expectativa e pensar no presente, no agora, na ação, as consequências, deixe para depois. Avalie também suas companhias, pois algumas pessoas nos deixam tristes simplesmente pela energia negativa delas, avalie isso com bastante carinho e pense em você em primeiro lugar. Pode soar egoísta, mas se trata, muitas vezes, de sobrevivência.

Não brigar consigo mesmo quando estiver triste é outro bom conselho. Não dá para proibir a tristeza quando ela vem, mas você precisa entender que esses momentos realmente existem, não adianta querer mentir para si, ou brigar com a tristeza. Ficou triste, ok. Agora é hora de avaliar as expectativas não conquistadas, procurar amadurecer com os erros, viver sim um período de luto, aceitar derrotas, mas também sacudir a poeira, levantar-se e seguir em frente. Antes da corrida vem sempre uma boa caminhada.

Experimente escrever tudo que você está sentindo no período em que atravessar uma onda de tristeza. Será recompensador, depois de superado, reler aquilo, pois você vai encontrar o motivo pelo qual ficou triste, para quem sabe conseguir se precaver das próximas. Alguns temas podem nos deixar para baixo, por exemplo: não ter ido tão bem em um concurso em um teste seletivo. Quando isso ocorrer, anote suas falhas, seus sentimentos e entenderá, posteriormente, que tudo é uma questão de luta e evolução humana.

É legal também escrever uma lista de realizações para nos convencermos e nos lembrarmos o quão nossa vida é valiosa e cheia de conquistas fantásticas. Com uma lista de tantas coisas boas, tenho certeza que eu e você vamos repensar a tristeza ao reconhecer que temos muito mais do que precisamos para viver.

Por fim, viva o contentamento, afinal, você precisa entender que nem tudo o que lhe trouxe tristeza estava sob seu domínio. Se uma pessoa destratou você, havia como evitar? Se o seu concorrente naquela vaga de emprego se preparou melhor e conquistou uma vaga tão sonhada por ti, o que você poderia fazer naquele momento a não ser reestruturar a sua rotina para avançar um pouco mais em sua formação? Viver o contentamento é entrar em ação para mudar a mentalidade daqui para frente. É entender que nem tudo que nos trouxe tristeza estava em nosso domínio, porém haverá sempre uma segunda fase, um aprendizado até mesmo com os momentos tristes.

No estado de contentamento, e, diria mesmo, lucidez, vamos pegar a tristeza, colocar debaixo do braço, rever a lista de coisas boas que fizemos, rever a lista de coisas que tendem a nos deixar para baixo, e dar um prazo de validade para aquele momento mais retraído causado pela malfadada tristeza. Afinal, pessoas mais contentes e menos tristes são aquelas que vivem cada segundo de suas vidas e não aquelas que ficam o tempo todo se lamentando no presente e achando que apenas no futuro é onde mora a felicidade.

Lembre-se: felicidade não existe plena, felicidade é episódica.

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Como lidar com a apatia

Você domina suas emoções? Conhece as emoções que estão acontecendo com o ser humano neste momento?

Entre os problemas emocionais, sem dúvida a apatia é uma emoção muito ruim e está tomando conta de muitas pessoas.

Mas, o que é essa apatia? É o estado emocional em que a pessoa perde a motivação naquilo que está ao redor dela. Apática, ela não encontra nenhum motivo em volta para se manter ativa. É um estado de indiferença de quem não tem uma fé bem fundamentada e até estaria distante de Deus, e para psicologia seria uma forma de não reagir e de não se indignar diante dos problemas.

O apático não encontra nenhum motivo para tentar resolver aquele problema. Mas como eu identifico se eu sou ou não apático? A pessoa apática também está estagnada nas perspectivas ou em nenhuma perspectiva, uma pessoa apática simplesmente fica estagnada e não vê nenhuma perspectiva. Por isso, quero apresentar 5 saídas para você fugir da apatia.

  1. Um questionamento próprio. Eu gosto muito disso de olhar para si e questionar o que está me fazendo indiferente a tudo, e o primeiro passo é a saída inicial para você identificar o que está fazendo permanecer indiferente, identifique isso, foi o momento da sua vida, foi uma crítica, foi uma frustração, foi um fracasso, foi algo do passado, identifique porque sem identificar você não sabe nem para onde vai, nem o que vai fazer, você precisa questionar a si mesmo.
  2. Desapegar-se do passado e olhar para perspectivas futuras. Uma pessoa apática, em alguns momentos da vida, tem todo uma relação com o passado, ela está vivendo no presente, mas não visualiza as possibilidades do futuro, não tem perspectiva nem de olhar um palmo à frente do nariz. E para isso mudar é preciso entender que o passado você não move, você precisa tê-lo como uma experiência, mas projetar o novo futuro para sair da apatia.
  3. Definir ações com objetivos claros. Se você se sente apático por algum motivo, precisa entender qual é a ação de mudança? O que você poderia sobrepor na sua mente quando esse pensamento viesse? É uma ação com objetivo claro: quando esse pensamento de apatia vier, você deve resgatar uma história do presente de sucesso para, então, combater a apatia.
  4. Passado positivo que seja bom lembrar. Muitas vezes nós só olhamos para as coisas ruins do passado, mas é bem provável que você tenha conquistado também vitórias, as quais nunca resgata. Para sair da apatia, eu preciso pegar minhas vitórias do passado também e considerá-las como algo importante na minha vida, saindo desse estado de apatia.
  5. Comece com pequenas mudanças. Se você quiser sair da apatia, não adianta querer resolver todos os problemas de uma única vez. Crie etapas e faça de suas conquistas diárias pequenas e constantes alegrias na vida.

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66 dias para abandonar 5 hábitos negativos da sua vida

Sabe quantos dias de fato você precisa para adquirir um hábito? 66 dias, esse é o tempo adequado para você deixar algo ruim, trocando por um novo hábito positivo em sua vida.

Sei que isso vai dá uma apertadinha aí em você, deixá-lo na zona de desconforto, um tanto incomodado. Mas saiba que isso pode ser muito bom! Estamos acostumados a manter o “status quo”, que é permanecer no estágio onde está, ficar parado!

O cérebro não quer mudanças, prefere o descanso, rotineiro, mas nem sempre a rotina, o lugar-comum, é o melhor caminho para quem anseia por mudanças, por evoluções.

Por essas e outras, fique atento nestes 5 hábitos que você deve abandonar, para, então, começar a voar, prosperar e ser mais feliz!

  1. Dizer sim para tudo, quando você deveria dizer não. Abandone o hábito de dizer sim para tudo quando você tem que dizer não. E o “não” mostra para as pessoas que você tem uma autoridade e não uma popularidade de dizer sim para tudo. E como eu faço para dizer não? Dê uma alternativa para pessoa, diga: “Olha, gostaria de te ajudar, mas não posso, queria muito, mas nesse momento não dá.”
  2. Deixar seu passado falar sobre o seu futuro. É um hábito horrível pegar aquilo que é do passado e trazer para o presente achando que isso vai determinar o seu futuro. O sucesso que você teve no passado é apenas referência para continuar evoluindo, mas não garante o sucesso do presente, muito menos do futuro. Se o seu passado te condena, mais importante ainda conseguir ressignificar seu presente apenas com o agora e com o que poderá ocorrer de bom daqui para frente.
  3. Pare de se comparar. Muitas vezes, nós nos comparamos com pessoas que tiveram outro tipo de ensino, outra faculdade, outros pais, moraram em outras cidades e tiveram mais oportunidades. Isso só pode ser masoquismo, gostar de sofrer, pois não há comparação entre histórias distintas de vida. Você pode até ter uma referência, jamais se comparar com aquilo. Compare-se apenas com você, com as suas versões que devem ser aprimoradas a cada dia. Compare, e comemore a evolução, dê risada daquilo que já foi, que superou, e bola pra frente.
  4. Não fique perto de pessoas negativas. Se você quer prosperar de fato, deve fugir de pessoas negativas, nem fique perto. Se for um grande amigo, limite bem o seu tempo na companhia dele, ou inicie uma alternativa para fazer com que ele entenda o quanto aquilo prejudica a todos, principalmente para ele.
  5. Se conformar com tudo. Se Deus nos criou para prosperar, para ter uma vida abundante aqui, porque eu preciso ficar estagnado? O hábito do estagnado é o hábito do procrastinador, é o hábito de quem não quer melhorar, de quem acha que já tá bom chegar até aqui. Você pode melhorar o tempo todo. Portanto, abandone já o hábito de se conformar com tudo.

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Conheça os 6 princípios para se alcançar um bom relacionamento familiar

As empresas, as cidades, as igrejas e as sociedades são constituídas por famílias, por pessoas que se unem com propósito bem parecido e se ajudam na caminhada.

Vou falar de 6 princípios que podem, de fato, fazer a sua família ser referência de excelência. Leia e reflita se você, de repente, não está pisando na bola com algum desses princípios.


1-Fé.

Porque eu digo fé? Muitas vezes, em nossa caminhada, temos medo de executar alguma coisa. Às vezes passamos por doenças, vivemos um ano pandêmico, vivemos medos, angústias, perdemos pessoas. A fé nós da condição de enfrentar algumas batalhas mais preparados emocionalmente. Eu preciso ter fé que Deus zela por mim, pela minha família, pela minha saúde.

2-Princípio do amor.

O amor não tem a ver com troca, não tem a ver com negócios. Amar alguém da família é reconhecer os pontos mais fortes dessa pessoa e ajudar a minimizar os pontos mais fracos. Sou casado há mais de 25 anos. Nós dois temos defeitos e qualidades, mas nos amamos como somos. Ame, pois a Bíblia diz que o perfeito amor lança fora todo o medo.

3-Perdão.

Isso não tem a ver com sentir a vontade de perdoar alguém, você não vai sentir vontade de perdoar, você simplesmente precisa perdoar. O perdão não é um sentimento, e sim uma decisão. Perdão é libertador para todas as partes.

4-Respeito.

Ninguém gosta de ser maltratado. Respeite, respeite as diferenças, respeite momentos, respeite as dores que as pessoas estão passando. Mostre o seu amor pela pessoa e mostra também a fé de que haverá sempre uma evolução no relacionamento entre vocês. Uma família que tem progressão é uma família que cresce absolutamente no respeito.

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5-Compaixão.

Um misto de amor, respeito e perdão leva à compaixão, é sentir o coração doendo nos momentos difíceis daquela pessoa. É preciso ter compaixão por essa pessoa para sentar, ouvir e respeitar a dor dela. Compaixão é me colocar empaticamente na posição do outro, tentar visualizar a siatuação sob outro prisma, e assim ajudar na superação de qualquer problema.

6-Tempo de qualidade.

Reserve sempre um tempo só para os seus familiares, programe um jantar, um entretenimento com pipoca, sofá e série, e sempre com o celular desligado. De repente, 1 hora que você conseguiu ter com qualidade entre família poderá salvar até um mês, em meio às exigências profissionais. O tempo de qualidade substitui quantidade, aposte sempre em qualidade, aposte sempre no “olho no olho”.

Por fim, eu faço a pergunta: quer ter uma família que ande bem, que tenha sucesso na vida?

Pois então essa família tem que ter fé, amor, perdão, respeito, compaixão e tempo de qualidade. Simples e direto. Ótimo 2022 para todos!

Libere seu potencial

Acredito que o ser humano tem potencial, e muitas vezes não o coloca em prática porque não sabe exatamente como fazer.

Se você já se liberou dos seus medos, saiba que existem estratégias para liberar de vez o seu potencial.


Uma das dicas é ler livros de pessoas consideradas experts em determinadas áreas de capacitação. Você já parou para pensar que alguém, ao longo de uma vida, estuda um tema, fica expert no tema e, por ficar expert no tema, acaba escrevendo um livro? Leia esse livro!


Eu falo muito de inteligência emocional financeira, e é muito comum que eu pergunte nas minhas palestras ou em meus treinamentos quantos livros de inteligência financeira a pessoa já leu no último ano. Numa plateia com 100 pessoas, 3 levantam a mão dizendo que leram os livros. Então, a primeira dica é: descubra quem são expert no tema que você quer se referência e comece a ler tudo que eles escreveram.


A segunda dica é buscar mentores capacitados. E onde encontrar mentores capacitados? Você pode encontrar na internet, por exemplo. Há muito vídeo bom, muito material bom na área que você gostaria de atuar, e isso acaba com as desculpas daqueles que dizem não ter dinheiro para investir em um curso.

Hoje tem muita coisa de graça, e o que você precisa saber é selecionar, então você pode ter mentores na internet, nas palestras, nos cafés, de repente você vai tomar um café com alguém que é inteligente em algum tema e, naquele tema, essa pessoa ajuda você, dá boas dicas e auxilia, então, em sua capacitação.


A terceira dica é fazer cursos de excelência. As vezes nós investimos tanto dinheiro em roupa, em comida, em viagem, e eu não sou contra isso, acho bem legal as pessoas quererem se vestir bem, comer bem, viajar para adquirir novas culturas. Só que essas pessoas não reservam recursos para bons treinamentos.

Como que você vai ser expert naquilo que você quer dominar se você não faz curso sobre temas?

Busque cursos imediatamente, pegue referência de quem está dando esse curso de alunos que já participaram, liguem para aluno, peça a prova social dessas pessoas para que você contrate o curso certo.


A quarta dica é trabalhar muito o seu autoconhecimento. Se autoconhecimento é o primeiro passo da inteligência emocional, então é preciso ter autorresponsabilidade, autocontrole e empatia. É preciso se conhecer muito bem, e nesse autoconhecimento um passo fundamental é a inteligência emocional.


A quinta dica é treinar suas habilidades repetidamente, assim como, por exemplo, jogadores de futebol em alto nível. Ou você acha que o Cristiano Ronaldo, Messi, esses caras todos, nasceram tecnicamente perfeitos da noite para o dia? Óbvio que treinaram e continuam treinando repetidamente.

Para ser bom em alguma coisa, é preciso treinar bastante, e sonhar todos os dias com as suas conquistas. Tudo é possível seguindo esses caminhos.

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A importância de jamais dormir irado

Reações ou a falta delas deixam muito de nós irados, transtornados, eu diria que até revoltados. Há um texto na Bíblia que diz mais ou menos assim: “não deixe o sol se pôr sobre a sua ira”. É como se eu dissesse assim: vamos resolver tudo antes que o dia termine, para que não seja preciso dormir ao lado de um inimigo.

A ira que eu estou falando é um ressentimento que se inicia silencioso, mas que se transforma em uma explosão de raiva. O que significa a palavra ira? Indignação, exasperação, provocar alguém, incitar a raiva ou a ira, estar zangado, estar enfurecido. Na realidade, muitos dizem que a ira vem de alguém enfezado.

O que é alguém enfezado? É alguém cheio de fezes, de M no corpo e na mente, literalmente, e me perdoe os termos chulos.

Uma pessoa irada tende a ficar enfezada, cheia de M. Então, muito cuidado para você não ficar irado.

Mas como eu resolvo isso?

Como é que eu não fico irado se, de repente, sinto que a pessoa me maltratou, ou que eu estou certo e que não quero levar desaforo para casa.

Não canso de repetir: para evitar esse extremo desconforto psicológico, é preciso aprender a congelar esse conteúdo dentro da gente, deixá-lo parado no tempo, pensar melhor sobre isso, respeitar os 6 segundos fatais antes de se precipitar e acabar agindo com o emocional e não com a razão.

A melhor maneira de lidar com a ira é aprendendo um dos maiores gestos que o ser humano pode ter aqui na Terra: o perdão. Um pedido de perdão tende a esfacelar a ira de qualquer um, coloca a pessoa lá no chão, pois o ato humilde que pressupõe reconhecimento de algum equívoco é a chave certa para desarmar o coração do outro ser humano que está ao seu lado, nesta interlocução.

Você já parou para pensar sobre o peso que existe no ato de não perdoar? Quando isto acontece, você acaba colocando aquela pessoa em cima do seu ombro, e terá que caminhar com todo este peso nas costas.

Uma das piores coisas na vida é dormir irado, você não tem ideia de como isso faz mal para a sua saúde, especialmente da sua saúde mental.

Vou contar um pouco de minha história.

Sou casado há 27 anos e uma das coisas que decidimos para nossa vida a dois é a seguinte: nunca, jamais, iremos dormir magoado um com o outro. Muitas optam pelo sofá: se há o desentendimento com a sua parceiro ou parceiro, eu lhe pergunto: por que fugir do problema, optar pelo sofá ou mesmo pela navegação inútil em redes sociais do seu smartphone em vez de olhar nos olhos da pessoa amada e resolver a situação, pedir desculpa, esperar o perdão e, sim, dar um beijo de boa-noite.

A depender do problema a ser resolvido, obviamente ainda restarão sequelas para os dias entrantes. No entanto, você vai ver, os dois acordarão um pouco menos “enfezados” e as coisas caminharão pelo caminho do bem, da reconciliação, que é a regra número de qualquer família.

Quando alguém guarda um sentimento consigo, é como se ela trouxesse um problema de estimação, porque se você tem um cachorro de estimação você quer do seu lado, pertinho. Se você tem qualquer coisa que você tem mais estima, você quer perto de você e quando traz a ira para perto de você, acaba trazendo um probleminha de estimação.

Se nós não cuidarmos da ira, ficamos com algo muito forte dentro de nós e que não faz bem de maneira alguma.

E voltando ao texto bíblico: “não deixe o sol se pôr sobre a sua ira”. É importante você pensar que todas as vezes que o sol se pôr sobre a sua ira, você a estará acolhendo.

As perguntas que eu deixo é:

  • “Vale a pena ficar irado?”
  • “A ira te leva a algum lugar?”
  • “A ira melhora o seu estado de espírito?”
  • “A ira melhora a relação que você tem com a pessoa?”
  • “A ira faz você uma pessoa melhor?” “A ira faz a outra pessoa melhor?”
  • “A ira te traz um sentimento bom ou sentimento ruim?”

Ótimos questionamentos para refletirmos sobre nossos posicionamentos.

Será que não está na hora de nos amarmos mais, perdoarmos mais e vivermos menos irados com as coisas?

Eu perdi pessoas ao longo da pandemia, e muitas delas vão fazer uma falta enorme. As pessoas passam por nossas vidas e não sabemos quanto tempo elas vão permanecer. Então, não adianta ficar irado: o trabalho que eu tenho de ficar emburrado é o mesmo que eu tenho de desemburrar.

Todas as vezes que você tiver um problema com alguém que te traz a ira, ou um pressentimento ruim em relação àquela pessoa, mande um whats para ela, fale com ela, marque uma conversa, grave um áudio, mas jamais durma irado.

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