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O que são crenças limitantes?


Já pensou que você pode ter várias crenças limitantes que estão travando sua vida há muito tempo?

É possível quebrar uma crença, mas vai exigir esforço e muita prática. Afinal de contas, o que te limita? Talvez algo que você já deveria ter trabalhado e deveria ter resolvido é às vezes algo simples, mas que você acha que é tão complicado. Como quebrar então crenças limitantes?

Vou te apresentar seis etapas muito simples de quebrar crenças limitantes.
Sinceramente, não gosto muito da palavra crença, prefiro barreira mental de sucesso. Não sei se você sabe, mas sou mentor de desenvolvimento humano e atendo jogadores de futebol, dirigentes e empresários. Ao longo da carreira descobrimos como as limitações humanas, como os pensamentos negativos e o medo, por exemplo, reduzem a produtividade e prejudicam as relações sociais.

Quando precisamos enfrentar um desafio, o padrão influencia nossas atitudes e a maneira como reagimos às circunstâncias: medo, raiva, procrastinação, apatia.

Nem sempre conseguimos identificar um padrão, falta-nos o autoconhecimento necessário. Por isso, te convido a refletir: quais são suas principais crenças limitantes?

Crenças são todas as programações neurais que aprendemos durante a nossa vida, principalmente na primeira infância, que é uma fase decisiva na formação do ser humano. Experiências de rejeição, abandono ou trauma formam padrões mentais reforçados ao longo do nosso desenvolvimento, moldam o nosso entendimento da vida e são encarados como verdades absolutas. Se uma barreira mental te impede de chegar ao sucesso, é possível substituí-la por coisas boas cada vez que vier à sua mente.

As crenças limitantes surgem num processo natural no qual nosso cérebro produz uma representação sobre tudo aquilo que a gente vê, ouve e sente. Quando acontece algo muito marcante, não significa que acontecerá novamente, mas as crenças nos levam a acreditar que sim. Então, quando vivemos uma circunstância semelhante, nosso cérebro nos prepara para viver aquela situação novamente.

Ao longo da sua trajetória, as crenças influenciam suas decisões.

Talvez você tenha escutado na infância: “ninguém teve sucesso na nossa família, todo mundo que nasce aqui se dá mal”. Essa afirmação é forte e quando proferida por seu pai ou sua mãe, que são pessoas amadas por você, torna-se uma verdade. Porém, se você parar para pensar sobre o significado de sucesso, vai perceber que não existe uma resposta exata. O sucesso é relativo, algumas pessoas acreditam que é ter dinheiro, outros, poder e também tem quem acredite que é ter uma família unida. Mas sem refletir sobre isso, o conceito de sucesso e a opinião dos seus pais sobre a linhagem da família se transformam em uma crença para você. É assim que você cresce duvidando de si mesmo: será que vou dar certo na vida? Será que vou ser bem-sucedido algum dia?


As crenças são geradas por afirmações de pessoas que, muitas vezes, não medem as palavras. Quer outro exemplo? Um avô que você admirava muito dizia sempre: só ganha dinheiro quem trabalha muito. Aí você chega no trabalho às 8h e só vai embora após às 18h, porque acredita que só ganha dinheiro quem trabalha muito. Sem se dar conta, você adquire um hábito destrutivo, primeiro, não tem tempo para os amigos, depois, para as atividades prazerosas e, por fim, para a família. Trabalha desesperadamente, seguindo à risca o conselho do avô.

A religião também pode ser uma fonte poderosa de crenças limitantes quando as interpretações são equivocadas. No livro de Mateus, o primeiro da Bíblia Sagrada no novo testamento, Jesus se manifesta sobre um jovem rico que não conseguiu se desvencilhar de suas posses materiais: “E outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus. (Mateus 19:24”. O problema não está na conquista de riqueza, mas no apego aos bens materiais. “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. (Mateus 19:21)”


É importante destacar que temos a nossa parcela de responsabilidade nessa história: acreditamos e permitimos que essas palavras norteassem nossas vidas. Se você leu até aqui, provavelmente, conseguiu identificar algumas de suas principais crenças limitantes. Agora vou te dizer como eliminá-las de uma vez por todas.


Primeiro passo: crie uma frase para identificar o que está pensando ou sentindo. Pense sobre o que está vindo de negativo na sua mente e forme uma frase. Por exemplo: “quando estou com dinheiro tenho medo de perdê-lo”. Ora, a perda do dinheiro depende da sua próxima decisão e não do seu pensamento. Lembrete para a vida: a ação determina o fato e não pensamento. Portanto, observe seus pensamentos e sentimentos.
Segundo passo: Qual é a verdadeira causa dessa crença? É real? É a algo que, de fato, aconteceu na nessa sua vida? Talvez tenha sido apenas um comentário idiota de alguém que te colocou nessa situação. Chegou a hora de pensar que isso não faz mais parte da sua vida.
Terceiro passo: Qual é o seu objetivo? Decida onde quer chegar, trabalhe em cima disso, sonhe, escreva, ore, converse com as pessoas em quem você confia. Assim, crença começa a perder espaço nos seus pensamentos e sentimentos.
Quanto passo: substitua a crença que te limita por outra fortalecedora. Aquela frase negativa que você costuma dizer sem pensar como “não vou ter sucesso na vida” pode ser substituída por “sou uma pessoa de esforçada e capacitada, sou filho do Deus Altíssimo e Ele me colocou na terra para ser feliz e ter sucesso, qualquer coisa que seja contrária a isso, eu repreendo e não quero para minha vida”. Toda vez que o pensamento negativo roubar a sua paz, lembre-se do seu poder de escolha: você pode alimentá-lo ou transformá-lo em um pensamento corajoso, inspirador, alegre. Aos poucos, essa escolha se tornará um hábito!
Quinto passo: sinta a emoção de superar essa crença. Você pode ser seu próprio incentivador, reconhecendo cada conquista, por menor que seja. Qual é o sentimento de conseguir superar essa crença? Quem está lá feliz com você? Como o seu coração bate nessa hora? Quem está te aplaudindo? Quanto dinheiro você conseguiu guardar após essa conquista? Que viagem você fez depois que esse pensamento foi superado? Veja, você está projetando o teu cérebro para o futuro, o novo você, e não mais naquela crença.
Agora é hora de condicionar a nova crença até se tornar um hábito. Todas às vezes que reposicionar essa crença com dois ou três pensamentos, repita-os para si mesmo em frente ao espelho. Se você prefere fazer oração, então ajoelhe e diga: hoje eu estou aqui para vencer os meus medos em relação às finanças, para ganhar dinheiro e fazer bons negócios. Eu sou capaz de fazer negócios, eu sou capaz de vencer todas as adversidades que vierem na minha vida, eu nasci para vencer. Quando a crença vier ao longo do dia, você retoma parte desse pensamento. Acredite, dessa forma você será imbatível. Eu acredito em você, Deus acredita em você!

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Você sabe dar um bom feedback?

Feedback é a arte de oferecer ao outro a possibilidade de mudar algo no qual não está se saindo bem e pode melhorar ou de incentivar uma habilidade com verdadeiro potencial. Por isso, o feedback é necessário não só na relação entre líder e liderado, mas também entre pai e filho, esposo e esposa, e melhores amigos. É uma forma de demonstrar, na prática, que você se importa com essa relação e deseja construir uma troca saudável.

Para fazer uma crítica construtiva, uma dose de cuidado é imprescindível. Se dar feedback não é fácil, pior é fazê-lo sem preparo e causar um transtorno. Basicamente, o bom feedback impulsiona o desenvolvimento humano, já aquele sem um propósito claro deixa o outro confuso, sem saber para onde ir. Por isso, antes de tudo, você precisa criar uma estratégia para o seu feedback gerar o resultado esperado.

Vou revelar agora seis características de um feedback bem-sucedido:

1) Descreva a atitude da pessoa. Ao dizer “essa atitude” ou “esse comportamento”, você está se referindo ao comportamento e não a pessoa em si. A pessoa é péssima sempre? Não, foi naquela circunstância. Então, entenda, feedback bom é descritivo, refere-se a atitude daquele momento e não da pessoa.

2) Seja específico. Quando ocorreu a atitude imprópria? Em uma reunião, numa conversa de bastidores, num planejamento, num passeio? Informe detalhes de onde e como aconteceu para a pessoa lembrar e fazer a própria reflexão sobre o que precisa melhorar ou potencializar ainda mais. Se você for descritivo, falará da atitude, e depois, será específico sobre o significado daquela atitude dentro do contexto.

3) Faça um discurso compatível. O seu objetivo é sugerir um caminho para a evolução, então pense se o seu feedback vai verdadeiramente ajudar ou vai causar confusão e tensão. Não é compatível quando a pessoa não sabe o que fazer com aquela informação.

4) Seja claro e verídico. Acompanhe o seu liderado, observe-o atentamente e anote o que merece ser incluído no feedback. Não utilize informações imprecisas ou transmitidas por outras pessoas. Você precisa saber quais são os pontos de melhorias.

5) Seja oportuno. Saiba escolher o momento e o lugar certo. Não dá para simplesmente aproveitar a pausa para o café para dar feedback. Prepare-se para este momento, reserve tempo na sua agenda, desligue o seu celular, e certifique-se de que o outro está pronto para receber. Pode acontecer de a pessoa não estar bem naquele dia. Inclusive, vale a pena perguntar: está pronto para receber o seu feedback?

6) Ofereça ajuda. Após o término do feedback, muitas vezes, ofereço uma folha de sulfite e pergunto: o que você precisa melhorar? E a pessoa mesmo anota. Em seguida, pergunto: você vai melhorar isso quando? Como vou descobrir que você está melhorando? Posso te apoiar em alguma coisa? Quando a pessoa anota e se compromete, descobre o potencial que tem para mudar. Mas sempre ofereço apoio durante o processo.

Para receber o feedback também precisamos de preparo.

Se é difícil dar feedback, também é difícil receber. O feedback pode ser descritivo, específico, compatível, claro, oportuno, oferecer apoio, mas a pessoa que recebe se posiciona assim “sou bom no que faço, nem sei porque eu estou ouvindo isso”, ou então, “sei que eu sou uma lástima mesmo, não vou mudar”. Ambas as partes precisam estar preparadas. Se você não estiver, comunique e peça para conversar em outro momento.

Quando receber um feedback, não interrompa, não justifique, apenas ouça, deixe a pessoa terminar o raciocínio dela. No final, se tiver alguma dúvida, pergunte. Ouça atentamente e só depois tire suas conclusões. Se não tiver utilidade nenhuma, pelo menos você aprendeu como não dar um feedback.

Não dá para melhorar se a gente não acreditar que pode se desenvolver e crescer. Aprender a dar e receber feedback é uma habilidade que pode ser desenvolvida e é essencial para manter relações saudáveis e duradouras.

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Investimentos financeiros é um assunto até tranquilo quando comparado a questões da alma e do coração.

Nesses casos, conselhos e opiniões precisam ser bem analisados, todo cuidado é pouco, eu diria. Neste sentido, pergunto: quer mesmo um conselho ou opinião? Escolha bem para não errar e se frustrar.

Sobre dar ou vender conselhos

Nem sempre os ditados populares traduzem uma verdade absoluta. Um exemplo: “Se conselho fosse bom não se dava, se vendia”. Isso vai depender muito da pessoa que está buscando aconselhá-lo. Quem gosta e respeita você, jamais venderia algum conselho, pelo contrário. Um verdadeiro amigo só quer ajudá-lo a vencer aquele obstáculo que a vida lhe impôs naquela situação específica.
Obviamente, existem profissionais que ganham a vida, aí sim, vendendo conselhos. São profissionais, e não amigos. Para isso, costumam encarar muita pesquisa e estudos na área em que atuam para oferecer algum tipo de mentoria que possa favorecer a pessoa com conselhos, ou mesmo opiniões que vão ajudar na tomada de decisões.
Conselho é diferente de opinião, bom não confundir. Emitir uma opinião é algo mais delicado e pode até ferir o outro, pois geralmente a opinião vem carregada de juízo de valor e é proferida por quem não viveu aquele tipo de situação. A opinião, porém, pode até surgir após muito estudo no campo teórico de determinado assunto, portanto pode ser válida. O problema é quando a opinião se limita apenas a um “pitaco”, uma necessidade que muitos sentem de abrir a boca para comentar sobre a vida alheia.
Perceba que, neste jogo comunicativo, seja conselho, opinião ou mesmo pura e simples fofoca, o mais importante é a deglutição da mensagem recebida. O que está em jogo é como o receptor vai encarar aquela informação, e não em si a atitude do emissor. Ou seja: tudo pode ser útil para a sua vida, e para isso o exercício de não levar tão a sério a opinião alheia é bem adequado para exercitar uma espécie de filtragem de tanta informação que a gente recebe.
Quer um exemplo prático? Trocar de carro. Você já notou que as pessoas acabam criando uma empatia errônea com coisas materiais? Ou seja: se você perguntar para o seu pai, que tanto ama um Volkswagen, ele jamais ficará contente com a sua decisão de investir em um novo carro da Chevrolet. Portanto, em casos em que toda a questão fica por demais subjetiva, talvez a melhor saída mesmo seja investir em uma intuição própria na tomada de decisões.
Investimentos financeiros é assunto até tranquilo quando comparado a questões da alma e do coração. Nesses casos, conselhos e opiniões podem ser extremamente perigosos, pouquíssimos aconselháveis, eu diria. Neste sentido, pergunto: quer mesmo um conselho? Nunca peça conselhos a conhecidos seus e de seu cônjuge, por exemplo, quando o assunto envolve um relacionamento amoroso. A consequência pode ser desastrosa, e, no fim das contas, costuma-se perder amizades em detrimento ao conselho ou opinião recebidos. Quando o assunto é relacionamento a dois ou amoroso, o melhor mesmo é partir do zero, perdoando e dando mais uma chance ao amor.
Em todas as décadas que tenho vivido e me permitindo ser um observador atento das relações humanas, noto que o fator “idade” é mesmo determinante para que obtenhamos bons conselhos. Pessoas mais velhas já se iludiram e se desiludiram, já não estão equivocadamente tão empolgadas, já não nutrem tantas expectativas com tudo o que ocorre na vida, e isso não se trata de pessimismo. A tendência é de realismo, assertividade e racionalidade. Portanto os conselhos dos amigos ou parentes que estão na turma dos 60+ tendem a nos ajudar bastante.
Traduzindo tudo isso, o grande x da questão se chama vivência, experiência de vida e ter realmente vontade de ajudar o próximo. Não é muito adequado perguntar sobre os desafios do casamento para um eterno solteirão, assim como é despropositado encarar como verdade absoluta as dicas financeiras de quem jamais conseguiu sair do vermelho, e que talvez esteja justamente se apropriando da pecha de “conselheiro financeiro” para, quem sabe, tentar finalmente ganhar um dinheirinho.
No universo tão amplo que abrimos ao analisar um simples ditado popular, o de que se conselho fosse bom seria comercializado e não doado, podemos, concluindo, elencar três níveis de definição: o nível da opinião, em que a pessoa estudou, mas não praticou sobre aquilo; o nível do conselho, em que nem sempre a pessoa viveu aquilo, mas sabe de alguém próximo que já viveu e que transmitiu aprendizado; e o nível da vivência, sendo este o melhor para você receber instrução, pois esta pessoa já sentiu na pele aquele tipo de situação (pode inclusive ter sofrido para ter aprendido) e saberá muito bem orientá-lo para a melhor direção. Então: Quer uma opinião ou conselho? Pondere sempre o que recebe e aposte mais na vivência de quem pode lhe ajudar.