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Afastar-se de algumas pessoas é essencial

Hoje quero polemizar. Vou te deixar com a pulga, o percevejo e o pernilongo atrás da orelha com um assunto muito difícil de falar, mas completamente necessário: a coragem de cortar relações com algumas pessoas.

Você já sentiu que a sua vida está estagnada ou que, mesmo fazendo tudo conforme o planejado, não consegue realizar seus objetivos?

O escritor e palestrante especialista em desenvolvimento pessoal, Jim Rohn, treinou milhares de pessoas no mundo todo. Com muita generosidade ao compartilhar sua sabedoria, deixou um universo rico de ensinamentos sobre como conquistar a verdadeira felicidade. Uma de suas frases célebres é reproduzida até hoje:

“Você é a média das cinco pessoas com quem mais convive”.

Jim Rohn

As pessoas com quem convivemos nos trazem assuntos para conversar, sugerem lugares para frequentar e atividades para fazer e, mais do que isso, com o próprio exemplo, mostram-nos um modo de levar a vida. Dessa forma, nossas escolhas do dia a dia são constantemente influenciadas. Vamos fazer uma reflexão: pense nas pessoas que convivem com você, o que elas acrescentam na sua vida? Você aprende ou se acomoda com elas? Se diverte ou se esgota com elas?
Se essas pessoas saíssem da sua vida hoje, como você se sentiria?

Infelizmente, algumas pessoas atrasam nosso crescimento porque não desejam evoluir e, normalmente, também não querem que as outros cresçam. Preferem manter uma rede de pessoas acomodadas, ou seja, tudo e todos sob controle. Outras, são carentes de oração, atenção e afeto, e acabam sugando a energia de quem está perto. Ainda há aquelas que passam por nós e levam a nossa alegria, o ambiente fica pesado. Será que você realmente deveria dividir os seus dias com essa pessoa?

Quando não conseguimos proteger o nosso bem-estar, a melhor decisão é manter a distância saudável ou, no pior dos casos, cortar os laços. Vamos às características das pessoas que você deve varrer da sua vida:

Primeiro: Pessoas que estão sempre dispostas a receber, mas para doar, não. Elas aproveitam o que você tem de melhor, seja conhecimento, alegria, dinheiro, pois acreditam que, por ter em abundância, tem o dever de compartilhar. Também tem quem só te procura quando está com algum problema e quer que você resolva ou, ao menos, que você seja um repositório de reclamações. Assim, a relação de vocês se torna uma via de mão única e você se sente sempre esgotado.

Segundo: aquelas que não organizam o próprio tempo. Como não têm agenda própria ou uma rotina, acabam desrespeitando o seu planejamento e prejudicando o seu desempenho. Para manter a sua disciplina, terá que limitar os momentos dedicados à essa pessoa.

Terceiro: aquelas que nos tiram do foco. Tem gente que perde tempo com Big Brother e discussões sobre futebol ou política, e não faz nada realmente produtivo nas horas vagas. E aí, quando vocês se encontram, em vez de aproveitarem a ocasião, acabam se desgastando com questões que não são relevantes no longo prazo. Portanto, aprenda a dizer “não posso” para essas pessoas e siga o seu planejamento, coloque suas ideias em prática, comprometa-se com os seus objetivos. Seu futuro depende exclusivamente de você e o foco é fundamental para alcançar os melhores resultados.

Quarto perfil: quem mente constantemente para conseguir o que quer. Observe o comportamento, pois atitudes dizem mais do que palavras. Preste atenção se a pessoa tem mania de grandeza, conta histórias desconexas, sempre aumenta um conto e se preocupa mais em parecer do que verdadeiramente ser. Desconfie. Você já assistiu a série “Inventando Ana”? Pensa numa menina capaz de enganar todo mundo na conversa! Não tem dinheiro, não tem herança, não tem pai rico, mas vive como socialite. Vale a pena assistir essa série e “O golpista do Tinder”.

Quinto tipo de pessoa que deve sair da tua vida agora. Aquele que tem um caráter duvidoso. É a pessoa que, sob pressão, mente para ser favorecida, para conquistar uma vaga ou fazer uma venda, enfim, está disposta a passar por cima dos outros para conseguir o que quer. O problema de conviver com gente assim é que você pode se ver envolvido em sérios problemas alheios. Quando tomar consciência da cilada, será tarde demais, terá que pagar pelos erros dos outros. Melhor sair dessa antes, certo?

Olhar para os nossos relacionamentos pelo prisma da racionalidade não é tarefa fácil, nem sempre desejamos encerrar uma relação, mas a nossa saúde mental vem em primeiro lugar.

Sentir-se feliz com a própria vida é responsabilidade sua, então saiba escolher quem vai dividir o dia a dia com você.

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Conexões de comunicação em meio a conflitos: é possível

Nem sempre a comunicação é algo fácil, principalmente quando uma das partes optou pelo conflito, pela guerra de narrativa e até mesmo pela ignorância das agressões verbais. Ainda assim, é preciso encontrar equilíbrio, e mora na responsabilidade da pessoa mais consciente e pacífica daquele momento realmente intervir.

Algumas dicas podem ajudar os interlocutores em meio ao conflito, em meio a uma verdadeira discussão. Sempre gosto de comentar que o conflito não é de todo ruim, mas o problema é quando se transforma em confronto, porque o conflito está, às vezes, apenas no campo das ideias, já o confronto tem por objetivo “matar” a ideia oposta para impor a própria ideia de quem se exaltou.

Infelizmente, muitas pessoas desistem do diálogo ao se deparar com o confronto, mas isso faz mal, costuma martelar por dentro aquilo que seria o ideal e que deveria sim ter sido dito naquele momento de discussão.

Quantos casais e quantos relacionamentos não foram para o buraco porque, no meio do conflito, cada um foi para um lado e nunca mais conversaram, e quando foram conversar já havia uma ferida muito grande, a ponto de conversa alguma posterior conseguir resolver? Mas eu digo: existem maneiras de apostar na comunicação em meio a um conflito.

Para isso ser possível, diria que o primeiro passo é entender o outro. Isso é difícil, porque todos nós temos “a nossa razão”, tornando-se um desafio enxergar a “razão do outro”, mas a racionalidade dos fatos permite sim, que duas pessoas consigam chegar a um acordo. Para isso, a empatia se torna essencial e benéfica para todo mundo.

Depois disso, é preciso entender que não são apenas os seus sentimentos que importam. Você já reparou que, algumas pessoas, até mesmo subconscientemente, sempre vão relativizar os seus problemas, quando narrados? Acontece mais ou menos assim: você revela para a pessoa que está com dificuldade financeira, e imediatamente ela se postará como vítima e afirmará que o problema financeiro dela é muito maior que o seu. Evite isso, não é fácil, eu sei, mas desta maneira a comunicação fluirá melhor mesmo em meio a conflitos.

O terceiro passo é simplesmente não aceitar qualquer ato de desrespeito. Mesmo que esteja em meio a um conflito, não dá para escutar grito, não dá para ter agressão, simplesmente não dá. Palavras de baixo calão e ofensas são inaceitáveis em qualquer tentativa de comunicação, principalmente em ambientes com mais pessoas presentes. Neste momento, a melhor saída é dar um basta de maneira polida e solicitar uma conversa em um outro momento, em um outro lugar, desde que o desrespeito seja cessado.

É muito importante, e aqui eu destaco o quarto ponto para se alcançar uma boa comunicação mesmo em meio a conflitos, é saber escutar sem retrucar. Vamos ao exemplo de um casal: você sabe que o parceiro ou a parceira teve um dia difícil, seja no trabalho, seja na realização de uma prova, e vocês resolvem sair para jantar. No meio daquele momento que deveria ser de descontração e relaxamento, a pessoa admite que não está bem, e você, revoltado pelo clima ruim que causou, retruca a pessoa dizendo que então nem deveriam ter saído para jantar. Impossível, desta forma, não criar mais problemas em meio a uma comunicação fadada ao fracasso.

Por último, temos uma função em que as duas partes precisam exercer: administrar o coração para que as respostas sejam com amor e não agressivas. Dizem que a boca só fala do que o coração está cheio, então é importante cuidar do seu coração para não sair falando o que pensa sem nem ao menos dosar o que a palavra dita poderá representar para quem escutar.

De que adianta “não levar desaforo pra casa” se, ao expressar por meio da fala tantas palavras duras, você acaba causando o desaforo para o outro? As partes precisam cuidar que numa situação de conflito, em algum momento, se a gente não cuidar do que fala, e as palavras forem agressivas, vai demorar muito tempo para consertar, e quem cuida das palavras, cuida do próprio coração.

É possível, então, resolver conflitos mesmo quando alguém se exalta na conversa? Dá sim. Primeiro, entendendo o outro. Segundo, sabendo que os seus sentimentos não são os mais importantes, cada um tem um peso. Terceiro, você pode resolver um conflito, mas ele nunca pode ser resolvido em meio ao desrespeito. E, é preciso entender que nem tudo deve ser falado naquele momento, algumas coisas podem ser preservadas para serem ditas em momentos mais tranquilos. Toda palavra dita com amor vai causar muito menos dano e muito mais construção: seja você um dinamitador de pontes, um construtor de relacionamentos, um solucionador de conflitos, e então entenderá que a palavra tem imenso poder.

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