Sua liderança estará sempre correndo perigo. Sem perder a calma, no entanto, existem alternativas para que os líderes possam fortalecer os seus posicionamentos, atitudes e modos de operação diante dos liderados. Isso deve ser fruto de um exercício diário e aprimoramento constante.

Entenda os sinais que indicam instabilidade na liderança

Ninguém nunca disse que seria fácil encarar um cargo de liderança, mas, lembre-se: se hoje você é um líder, nada foi por acaso, e algumas instabilidades realmente podem surpreender neste caminho buscando a manutenção do sucesso profissional. Muitas vezes, é mais fácil conquistar algo do que mantê-lo, e com os cargos de liderança essa máxima é totalmente cabível.

Neste sentido, creio haver pelo menos cinco pontos cruciais que enfraquecem um líder nas mais variadas esferas de atuação, dentro de uma corporação hierárquica, sendo o próprio diretor-proprietário ou mesmo em cargos gerenciais. A começar pela ausência de prazer em treinar as pessoas. O líder que desistiu de treinar a sua equipe está certamente com a liderança em perigo. Porque, quanto mais eu treino a minha equipe, quanto mais a minha equipe cresce, mais a minha liderança se destaca, mais eu tenho pessoas preparadas e mais eu sou reconhecido como líder.

Se eu não tenho mais prazer em treinar o meu time, é sinal de que eu não estou muito afim de liderar, pelo menos aquela equipe. Pode ser que eu já esteja cansado e queira ir para outro lugar, e isso é perfeitamente normal. Mas tome cuidado para não cair em “vícios” ou facilidades que levarão você para uma zona muito perigosa de conforto.

Outro ponto que evidencia fraqueza na liderança é quando se acredita, erroneamente, que afetividade pode ser o melhor caminho para conquistar a sua equipe. É quando você percebe que sempre ser “amiguinho” demais não está dando resultado, pelo contrário. Está, sim, é prejudicando o grupo e você não diz nada, continua com um coleguismo também extremamente perigoso quando se busca resultados efetivos de produtividade.

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Afetividade exagerada certamente fará você, líder, perder a sua autoridade com a equipe, e não estou dizendo que agora você vai virar um líder daqueles que só vai resolver na base do grito. Estou dizendo para você dosar a afetividade. Muitas pessoas confundem, quando somos afetivos demais com elas, e pensam que não temos o direito de corrigi-las. Tome muito cuidado.

O líder que demonstra um papel oposto ao do “amiguinho” também está em perigo. Isso ocorre quando você não tem paciência nos momentos de crise e a coerção acaba sendo a única forma de fazer o time produzir. Ou seja, você não consegue ter paciência para explicar mais, já apelando para a ignorância. Ser um líder coercitivo também é necessário, só que no momento certo. Agora, imagine se, durante todas as crises que enfrentar, você se usar da coerção? Certamente perderá a confiança da equipe e poderá criar inimigos que, inclusive, podem contaminar negativamente o ambiente de trabalho.

Se você é daqueles que não gosta de ouvir sua equipe na hora de tomar decisões, certamente também está se equivocando como líder. A democracia funciona quando a sua equipe é madura, quando a sua equipe tem uma vivência, e nessa hora é muito importante você levar as questões para a mesa. Se preferir decidir tudo sozinho, dará a demonstração de descrédito à equipe, o que tende a afastar de você e até da corporação alguns colaborares essenciais, geralmente os melhores, pois sempre estão sendo cobiçados pelos concorrentes.

Por fim, e não menos importante, o quinto item que demonstra fraqueza na liderança: não preparar um bom substituto para você. Em nossa carreira, enfrentamos degraus, almejamos sempre mais, e isso é bom: você sempre deve sonhar e querer o melhor dos cargos, a presidência até, nunca regredir. Só que isso só vai acontecer no momento em que conseguir deixar devidamente treinado alguém que também seja capaz de substitui-lo no momento em que ascender.

Muitos líderes ficam eternamente no mesmo posto porque a empresa tem até medo de tirá-lo de lá, ao notar que não há ninguém para substitui-lo. Mas não porque você se trata de alguém insubstituível, e sim porque acabou pecando ao não investir tempo em um substituto que esteja à altura e que também seja alguém de confiança.

Para finalizar, vamos de metáfora: todo líder que se preza é como um porta-aviões, que recebe outros aviões para abastecimento e posterior liberação para voar. Um bom líder é aquele que funciona como uma boa plataforma de lançamento para outros líderes. Afinal, todos podem e devem almejar grandes voos na carreira. Pense nisso!

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