Cinco passos para você lidar com o medo

O medo por ser paralisante, o que é muito ruim, mas saber o uso medo em seu favor é alternativa para não arriscar demais na vida e assim acabar se prejudicando. Ou você teria coragem de encarar um tigre à solta se o visse em sua frente? O medo nos liga um alerta imediato, e então corremos do perigo a ponto de nos livrarmos dele.

No artigo de hoje, vou revelar cinco estratégias para você driblar o medo. Leia até o final!

Antes de tudo, precisamos conceituar e entender melhor o medo, um dos estados emocionais citados por Louis Burlamaqui no livro “Domínio Emocional na Era Exponencial”. Medo é o estado emocional que surge em resposta da consciência humana quando algo nos traz risco ou perigo real. Só que muitas das ameaças são de coisas que nos amedrontam, mas nem é real. Ameaçado, nosso cérebro recebe diversos disparos químicos para nos trazer a sensação de medo.

Muita gente tem medo de viajar de avião, mas quando finalmente toma coragem, percebe que se tratava de uma falsa ameaça, a qual promove esse tipo de paralisação por conta do medo. Exemplo disso eu tenho dentro de casa: perdemos a chance de conhecer lugares maravilhosos durante dez anos, período o qual a minha esposa não aceitava de modo algum entrar em uma aeronave. “Deveria ter feito isto antes”, foi o que ela revelou a mim após finalmente conseguir encarar uma viagem de avião.

De maneira racional, podemos entender que há uma fórmula do medo: primeiro, temos pensamentos de defesa, depois criamos situações imagináveis e desagradáveis as quais nos paralisam, e depois vamos atrás de uma espécie de comprovação para, enfim, nos prejudicarmos com a incerteza do que poderá vir pela frente.

Volto a insistir no benefício do medo ao me recordar de um safari em que fomos na África. Após horas sem encontrar leões, finalmente nos deparamos com duas feras embaixo de uma árvore. A primeira ideia que passou por minha cabeça foi abrir a janela do carro e conseguir a melhor fotografia dos leões. Mas o medo me trouxe imediatamente uma lucidez que me fez repensar a ação, e assim seguir protegido com a janela fechada e, de todo modo, também com um bom retrato feito dentro do veículo. É importante distinguir o medo real do medo paralisante e desnecessário.

Existem vários tipos de medos, mas vou trazer aqui alguns bem chatinhos: medo de não ser querido ou amado, medo de sofrer acidente e medo de não ser bem-sucedido. São coisas da nossa imaginação, mas que paralisam, é o que eu chamo de medo fictício, pois são coisas que não aconteceram e depende da gente fazer com que não aconteça futuramente.

Para sair desse pesadelo do medo, eis aqui cinco passos importantes:

  1. Faça com medo mesmo. Precisamos agir independentemente do medo que estamos sentindo. Não há como ter certeza de tudo, mas nem por isso devemos ficar parados, vai lá e faz com medo mesmo. Esse é o primeiro passo.
  2. Entenda a real dimensão do medo. Nem sempre este medo é esse bicho de sete cabeças. Pode ser apenas um receio, e muitas vezes a gente aumenta demais os nossos problemas.
  3. Combata o medo. Pense em planos e ações contingenciais para combater o medo com prevenção. Exemplo: se eu vou fazer uma viagem de carro e tenho medo de dirigir, preciso primeiramente dormir bem à noite, revisar o carro, ter alguém comigo na viagem e, se possível, revezar com alguém a direção. Isso se chama prevenção.
  4. Mude e tenha postura. Que tal mudar o estado do seu corpo, fisiologia, mude, estufe o peito para encarar situações que você nunca encarou, pois o cérebro precisa desse comando. Imagine Davi quando vai derrubar o gigante Golias: se ele tivesse chegado cabisbaixo, certamente teria morrido. Mas, não, ele fez o contrário: chegou já pensando na vitória e não no medo que podia atrapalhá-lo.
  5. Não subestime o medo. Entenda que medo não pode ser ausência de coragem, mas de parâmetros que nos afastam de determinados riscos desnecessários. Lembra do leão? Para que abrir a janela se eu já poderia vê-los em segurança, dentro do veículo totalmente trancado? O medo não é uma ausência de coragem, mas um estabelecimento de parâmetros.

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