Saiba como ser emocionalmente inteligente

É possível treinar a nossa inteligência emocional, mas, para isso, precisamos, dentre outros fatores, vencer os seis segundos que separam a nossa tomada de decisão, após a informação passar pelas “gêmeas amígdalas”, parte do cérebro responsável por nosso emocional e quem primeiro recebe as informações do ambiente, sendo responsável por nossa intuição e reação.

Para exemplificar as atitudes pautadas pelas amígdalas cerebrais, podemos dizer que elas basicamente enviam apenas dois comandos ao cérebro: atacar ou fugir. Se um cão avança no seu filho, o comando instantâneo e emocional será atacar o cachorro, visando salvar o filho das mordidas. Se uma onça aparecer ao seu lado, você não hesitará em fugir imediatamente, a fim de não ser pego pelo felino voraz.

Poucos segundos separam informação e reação. E é isso que precisamos trabalhar para estarmos emocionalmente preparados e assim melhorarmos a nossa inteligência emocional. O primeiro passo é congelar inicialmente o que chega até você.

Não responda para ninguém nada em menos de seis segundos, a não ser que seja algo de muito risco.

Quando você está sendo afrontado, congele isso por seis segundos. Quando você congela, tem capacidade de evitar tomadas de decisão equivocadas.

Depois de congelar esse tema e aguardar seis segundos, você pode pensar melhor sobre o que responder para essa pessoa, analisar melhor se o que ela falou diz respeito a você, se o que ela disse realmente é importante para se tomar uma decisão naquela hora, ou não. Pense sobre o que você congelou.

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Com essa tranquilidade estabelecida, agora pegue tudo isso e analise de maneira ampliada. E analise mais uma vez: o importante de tudo é você conseguir congelar um fato e pensar sobre ele, nem que for por um mês.

Depois que você congelou, depois que você pensou melhor, depois que você analisou, aí você decide.

Porque temos que decidir tudo rápido? Se de repente essa é uma decisão que afeta minha vida, eu posso esperar.

Então, se você quer ser mais inteligente emocionalmente, é muito importante saber esperar a hora certa de agir. Você certamente colherá bons frutos com essa atitude.

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Inimigos da inteligência emocional

Nem sempre os nossos relacionamentos vão bem.

Por questões ligadas ao nosso comportamento ou ao comportamento das outras pessoas, acaba sendo comum o afastamento entre pais e filhos, marido e mulher, entre amigos e até colegas nos ambientes de trabalho. Só que isso tudo tem a ver com a nossa inteligência emocional, e é preciso saber quais são os grandes inimigos dela, para não colocar em risco os nossos preciosos relacionamentos.

Um dos inimigos da inteligência emocional se chama impaciência. Vivo em aeroportos e hotéis, sei bem o que estou dizendo: as pessoas, nos dias de hoje, não conseguem nem sequer esperar a aeronave taxiar. Está escrito em todos os lugares, os comissários orientam e muitas vezes o piloto ameaça não pousar enquanto todos não estiverem com os cintos afivelados. Ainda assim, eu vejo os apressados em pé, dentro do avião. Essa impaciência joga contra a inteligência emocional, pois a ansiedade da pressa estimula pensamentos pouco práticos e racionais.

Intolerância é outra inimiga da inteligência emocional. Voltamos ao avião: o intolerante que já se encontra em pé no momento errado, antes da decolagem, certamente não aceitará ser orientado e ainda é perigoso desrespeitar a pessoa que pedir gentilmente para ele se sentar. Os intolerantes não aceitam orientação, por isso são despreparados emocionalmente e geralmente vivem em pé de guerra, com muitos entraves na vida, não sabem agir com inteligência emocional.

Insatisfação também é antônimo de inteligência emocional. Quantas vezes você já se deparou com alguém que reclama muito da vida, mesmo tendo carro novo na garagem, lugar bom para morar e até condições de passar o fim de semana descansando e aproveitando momentos de lazer, entretenimento e gastronomia? Pois é: o insatisfeito peca emocionalmente por desmerecer aquilo que já conquistou e muitas vezes prefere trocar este mesmo fim de semana em família para tentar ganhar mais dinheiro e se tornar escravo de coisas e cifras na conta bancária.

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Uma pessoa inteligente emocionalmente geralmente não é ansiosa. A ansiedade faz a pessoa pensar demais no futuro, esquecendo-se do presente. O ansioso nem espera o outro falar, opta por respostas duras, pois está com a cabeça no futuro, na ansiedade do amanhã, na indefinição da nebulosidade que se traduz aquilo que ainda não foi visto nem vivido por ninguém. A pandemia de covid-19 é uma prova concreta de que ficar ansioso pensando no futuro pode ser uma tarefa fadada ao fracasso total. Ou alguém aí imaginou em anos anteriores tudo o que passamos entre 2020 e 2021?

A autodefesa também pode agir contra a inteligência emocional. A pessoa que vive em total desconfiança costuma não aproveitar um bom conselho de alguém do bem porque suspeitará daquilo que foi dito. A autodefesa costuma render reações negativas contra alguém que só queria ajudar, e isso é péssimo para o relacionamento, tende ao afastamento, à quebra de confiança e, aos poucos, a um isolamento muito prejudicial.

Evite esse tipo de comportamento e invista mais nas relações que estimulem, cada dia mais, a sua própria inteligência emocional.

Você sabe lidar com uma pessoa detalhista, aquela que não abre mão dos últimos detalhes de um projeto ou de uma conversa? Ela costuma ser fundamental em nossa trajetória e demonstra importante racionalidade para qualquer tipo de relação.

Quem tem o estilo analítico como predominante pensa de maneira sistemática. Cito sempre o exemplo da organização de uma viagem: o detalhista pensará na distância, nos horários de saída e chegada, na alimentação durante a viagem, na revisão do veículo, na mala com roupas, toma todos os cuidados possíveis e se organiza para o evento em questão.

É comum, com o lado mais realista que tem o detalhista, que ele até esfrie projetos muito ambiciosos. É aquela pessoa que pensa racionalmente e não emocionalmente, por isso será comum que coloque uma série de questionamentos quando você apresentar um projeto em que estava apostando bastante e estava super animado.

Lembre-se que toda pessoa emocional precisa de alguém mais racional e detalhista ao lado, principalmente nas tomadas de decisões. Por isso, quero mostrar como você pode lidar com o analítico: seu chefe, seu líder imediato, seu parceiro de trabalho, seu cônjuge, seu pai, sua mãe, enfim.

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O primeiro conselho é se preparar com antecedência quando possível, pois os padrões de exigência dessas pessoas tendem a ser elevados. Não dá para ir em uma reunião com alguém analítico achando que o convencerá sem dados concretos: ele vai questionar sobre os dados, e poderá até reprovar a sua apresentação. Então, dados concretos, sempre.

Outra dica importante é prestar atenção aos detalhes: de nada valerá uma bela apresentação com algum possível erro de concordância no texto, que não passará despercebido pelo analítico. Ou então simplesmente esquecer, na apresentação, qual a fonte do recurso para a viabilização do projeto. O seu amigo racional certamente fará essa pergunta, pois gosta de ser informado de maneira detalhada.

Lembre-se, em um diálogo com um analítico, de validar e demonstrar a importância daquelas informações úteis que ele está apresentando. Deixe claro que você está realmente prestando atenção e se interessando por aquilo, e não apenas ouvindo o que ele está dizendo. Esse também é outro conselho ao se relacionar com um detalhista.

Seja sistemático e lógico em seus pensamentos, demonstrando claramente as etapas daquela ideia, que precisam ter começo, meio, fim e, obviamente, os impactos daquilo tudo para a empresa, ou então para o relacionamento entre vocês. Entre em detalhes e mostre planejamento absoluto.

Por fim, seja específico ao discordar ou ao concordar com algo: parabenizá-lo sem motivos vai deixá-lo com a pulga atrás da orelha, assim como criticá-lo sem razão.

A famosa “conversa fiada” com o analítico não vai colar e, pior do que isso, fará com que você perca pontos naquele relacionamento, seja no campo pessoal ou profissional.

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É muito importante termos ao nosso lado pessoas estáveis, tranquilas, pacientes.

Sou casado com uma pessoa estável, e fico pensando na loucura que seria o meu casamento se minha esposa fosse dominante tanto quanto eu. Ou a gente viveria em pé de guerra ou alguém teria que ceder para dar certo.

Pessoas estáveis são fundamentais especialmente quando somos muito comunicadores, muito dominantes.

Quem são essas pessoas? Os estáveis são voltados para os outros e para o relacionamento interpessoal. Eu posso garantir que os estáveis, na maioria das vezes, estão mais preocupados com o outro do que com eles mesmos.

Pessoas estáveis costumam ter dificuldade em dizer “não”, porque a impressão que eles têm é que, ao dizer “não”, estará desvalorizando o outro. Muitas vezes, vão assumir comportamentos que são de dizer “sim” e interiormente eles gostariam de dizer “não”, mas eles não querem chatear ninguém.

Estáveis são bons ouvintes e flexíveis com as suas ideias. Se você tem uma ideia, ele vai ouvi-lo, vai parar, vai prestar atenção, são pessoas tranquilas, mansas. Quando tudo está pegando fogo, são eles que funcionam como extintores. No meio de uma discussão, conseguem trazer possibilidades de solução, almejando o término do entrevero.

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Mudanças incomodam mais os estáveis. Se você comunicar uma viagem em cima da hora ou uma mudança de local de trabalho, por exemplo, isso tirará a paz dos estáveis, assim como lidar com pessoas que mudam o tempo todo de ideia. Mais uma característica: os calmos, pacientes, estáveis, podem até abrir mão de sua própria felicidade em prol da felicidade alheia.

Diante deste perfil, alguns pontos podem ajudar a nos relacionarmos bem com os estáveis.

Primeiramente, reafirmo: evite mudanças bruscas, prefira mudanças graduais. Anuncie antes o que você está pensando, anuncie antes que mudanças serão essas, faça os estáveis perceberem que a mudança começou e que nada disso foi repentino.

Compreenda o tempo que eles precisam para se adaptar. É preciso dar tempo para que os estáveis se conectem com o novo. Caso contrário, sentem-se pressionados e travam nos resultados.

Evite ser muito exigente com os estáveis. De repente você cobra deles um prazo muito duro ou não permite falhas na entrega. Isso os deixará desvalorizados e desrespeitados. Importante também evitar passar qualquer mensagem de agressividade com o tom de voz forte e linguagem corporal incisiva.

O diálogo mais respeitoso, perguntando se é possível fazer e não exigindo a feitura, certamente propiciará ganhos na relação.

Por fim, esforce-se para ser gentil e simpático com os estáveis, posso dizer com propriedade de causa que isso realmente vale a pena. Se for além e conseguir praticar gentilezas, como abrir a porta do carro ou puxar a cadeira para eles se sentarem, melhor ainda!

Faça agrados e descubra no dia a dia as imensas qualidades das pessoas estáveis.

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Repare bem em uma roda de conversa: haverá sempre alguém dominante, o que mais consegue se expressar por meio da fala.

Os influentes são falantes, extrovertidos, amigáveis e estão sempre disponíveis.

Ao ligar para alguém influente, ele faz questão de demonstrar apoio, e nas redes sociais costuma usar o #tamojunto, ele gosta desse tipo de relacionamento, todo mundo próximo, misturado, amigo, todo mundo é amigo, todo mundo merece ser abraçado, e na pandemia certamente foi o grupo que mais sofreu.

O legal disso tudo é que, graças ao influente, costuma-se ter ambientes positivos, porque é entusiasmado e bem-humorado. Posso dizer isso com segurança, pois tenho um exemplo dentro de casa. Raríssimas vezes eu vi o Junior, o meu filho, desanimado, sempre levanta animado, batendo palma, alongando, falando, dançando. Ele tem um número gigante de amigos. Isso acontece porque ele consegue se relacionar, por conta da comunicação, da extroversão, da construção de relacionamentos.

Então, se você é influente, certamente está se identificando com o que eu estou falando, mas certamente já se deparou com a dificuldade de conviver com pessoas que querem ficar mais quietas, preferem manter o foco e nem sempre estão dispostas a conversar sobre qualquer tipo de assunto.

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As dicas de hoje são para entendermos melhor a pessoa influente e assim conviver melhor com ele, pois os benefícios serão muitos.

O primeiro conselho é ser amigável e se preocupar em construir uma relação, nunca indo direto ao ponto. Dê uma volta, diga um pouco do que você pensa sobre ele, deixe ele falar também, não vá direto ao ponto.

O influenciador não gosta dessa forma direta e objetiva de você já ir falando, prefere que seja inicialmente uma relação que ele se sinta à vontade contigo, que sinta que ele tem do lado dele um amigo e não alguém que está tentando segurar a fala dele.

Dê a essa pessoa muitas oportunidades para que verbalize as ideias e para que possa também extravasar a criatividade dela, e se possível elogie também essa pessoa, que gosta de ser elogiada.

Outra dica é recapitular os itens quando necessário. Digo isso porque, quando estamos falando com um influente, nem sempre ele anota os detalhes ou presta atenção nos detalhes, e aí você pode, no final da conversa, até para ajudá-lo, ser um bom amigo dele, recapitular os pontos conversados.

Por fim, valorize as atividades sociais do trabalho e construa oportunidades para que ele possa exercer a capacidade de motivação. Se tiver uma dinâmica de grupo, coloque o influente para conduzir. Se há uma festa e precisa de alguém ali para dar uma animada, chame-o, pois ele gosta e se sentirá bem. Evite reagir de forma que ele possa se sentir rejeitado, pois isso vai resultar em insegurança e desmotivação. Se ele chegar num ambiente e ele se sentir rejeitado, é bem provável que o rosto dele mude, que o corpo dele mude, porque ele não gosta de ser rejeitado.

Pensar nisso é favorecer um ambiente mais harmônico para todos nós!

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Como lidar com pessoas dominantes

Vistos muitas vezes como mandões, os chamados dominantes são pessoas mais diretas, decididos, confiantes, audaciosos, competitivos, ativos, controladores, inflexíveis e até muitas vezes enérgicos.

Esse tipo de comportamento pode ser usado em benefício próprio, mas pode também atrapalhar a pessoa que não consegue lidar direito com impulsos. Antes de qualquer conselho, preciso confessar: eu sou um dominante, e geralmente eu tenho agido assim: direto, decidido, autoconfiante, com audácia e competitivo.

Isso tudo é bom? Nem sempre. Às vezes, eu me sinto tão ativo que nem mesmo consigo ficar parado, e acabo controlando muita coisa: quero controlar minha casa, meu filho, quero controlar tudo que vem perto de mim, as vezes me sinto inflexível, penso isso e não quero mudar e também me sinto enérgico, não só no sentido da boa energia, mas também do pensamento forte.

Esse comportamento assusta muita gente.

Um exemplo: digamos que você vai ter uma reunião comigo. Como você agiria? Se eu sou um dominante, quais seriam os passos que você daria para não errar ou então para que a gente tivesse uma reunião produtiva?

Você é casado com alguém dominante, você tem um chefe dominante, você tem um amigo dominante, você tem um irmão dominante, como faz para lidar com esse tipo de gente? Porque eles são focados, são diretos, são acelerados, são audaciosos, são muito confiantes e, às vezes, atropelam durante o processo, como é que você pode aprender a lidar com eles e obter desses relacionamentos o que há de melhor?

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Para mim, uma das palavras mais poderosas que eu tenho encontrado nos últimos tempos é “relacionamento”. Para que eu me relacione com outro, preciso entender como ele pensa, como ele age para não errar e aceitar o máximo possível para obter daquele relacionamento o que há de melhor.

Neste sentido, separei quatro estratégias de como você pode agir com uma pessoa dominante.

Em primeiro lugar, aja como um dominante. O que isso quer dizer? Esteja confiante e focado na resolução dos problemas. Sabe o que irrita um dominante? A outra pessoa ficar dando volta, falando do problema e não apresentar absolutamente nada de solução. Isso deixa alguém dominante bastante irritado. Se você está falando com um dominante, portanto, aja como ele: confiança sempre, e foque na resolução do problema!

A outra dica é ir direto ao ponto e ser breve, evitando detalhes e demasias, algo que não auxilia em nada e se torna muitas vezes insuportável de ouvir. Então, se ele é um dominante, seja breve. Evite, também, falar como você quer que alguma coisa seja feita.

O terceiro conselho é concentrar no que precisa ser feito, quais prazos etc. Na maioria da vezes, o dominante já entendeu o seu recado em suas primeiras falas, e uma tentativa de justificação prolongada também tende a atrapalhar o fluxo da mensagem.

Por fim, concentre-se nos resultados e números em vez de esmiuçar os métodos. Aspectos sociais e pessoais envolvidos não importam muito para um dominante. Então, foque no resultado, nos números, nas soluções, para que ele entenda exatamente o que o próprio precisa fazer para alcançar os objetivos. Sugestões para a resolução rápida e assertiva serão sempre vindas para um dominante!

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Mude comportamentos para destravar a sua vida

Destrave sua vida!

Essa é a grande mensagem e até imposição do meu livro “Destrave”, mas trago aqui um suprassumo de como você pode fazer com que isso efetivamente aconteça. Tudo passa pelo comportamento, e hoje aqui as dicas são para que seja possível ocorrer verdadeiras quebras de paradigma, desvio de percurso, o encontro do caminho para o sucesso.

Mudar o comportamento não é fácil, mas quando muda e dá resultado, gera uma alegria em nosso coração, e o que é melhor: dá mais dinheiro, você tem mais amigos, você vive mais leve, você se sente mais feliz. Por quê? Porque você sabe que, a partir daquele momento, estará evoluindo.

Deixa eu perguntar o seguinte: acha possível mudar? Muda! Muda sim. Só que é o seguinte: nunca perca a sua essência. “Ah, meu Deus do céu, o que esse cara está falando? Eu mudo, mas não perco a minha essência?“ Exatamente, você muda, mas aquela natureza sua vai continuar aí dentro. Por isso, todo cuidado é pouco, porque às vezes a gente muda, mas a essência grita.

A essência vai dizer: “Ah, agora você acha que é bonzinho. Agora você acha que é malzinho, né?” A essência vai ficar gritando aqui dentro. Vai dizer assim: “Ah, você não mudou não, você continua igual.” A gente muda sim, só que a essência vai gritar o tempo inteiro para voltarmos à prática antiga. Mas, é bom ficar com a essência aqui? É, porque você não perde a sua identidade, mas você vai usar os seus comportamentos nos momentos certos, sabendo que, se sua essência atrapalha, precisa de cuidados, se sua essência ajuda, siga em frente totalmente. A gente muda o comportamento, mas a essência será mantida.

Para ficar bem claro, uso do meu exemplo pessoal: sou um ser de característica dominante, eu vou tomar decisões rápidas e intuitivas, e quando eu faço isso, essa é minha essência. Mas, vamos lá, eu vou fazer um negócio, tem que ser rápido? Depende, eu posso perder dinheiro. Vou tomar uma decisão em relação a um ser humano, tem que ser rápido? Depende, posso perder a amizade. Veja a essência minha gritando: “Toma a decisão rápido. Seja intuitivo. Não perca tempo.” Essa é a minha essência. Mas quando eu trabalho o meu comportamento, eu posso parar e pensar: “Isso é para fazer agora?”

A minha essência está gritando para ser rápido, mas nem sempre é melhor ser rápido, às vezes é devagar que as coisas vão acontecer. Então, eu continuo dominante, essa é minha essência, só que o meu comportamento não vai ser 24 horas dominante. Continuo sendo dominante, mas eu não sou dominante 24 horas por dia, se não o casamento já teria acabado, meu filho já teria ido embora de casa, meus pais não me suportariam, meus irmãos então…

Continuo em minha essência de dominante, mas preciso aprender a usar na hora que for realmente necessário, e não a todo momento. Então, pergunto novamente: a pessoa muda? Muda sim, mas não perde a essência.

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Muda em quanto tempo? Depende de cada perfil comportamental. Se você tem uma característica mais ligada à influência e dominância, talvez você mude mais rápido, mas se você é de estabilidade e de base analítica, talvez demore mais. “Ok, mas o que é demorar mais para um e para outro?” Depende, para mim, se você demorar um ano posso dizer que é muito tempo, mas de repente para você não seja. Para você, mudar em um ano é um tempo suficiente, importante, que você precisa para respeitar o seu timing.

Nesse processo, posso dizer que o correto é mudar em determinado espaço de tempo, e sem perder a sua essência. Respeite o processo! Esse caminho dever ser feito de maneira divertida, e haverão percalços na caminhada. O que não dá é ficar estagnado, parado no tempo. Dito tudo isso, atenção para as três dicas de ouro, já recorrentes aqui em meus artigos!

Para mudar o comportamento, destravar a vida e não perder a essência, o primeiro passo é saber o que você perde caso a mudança não ocorra. Se eu não mudar, o que eu estou perdendo? Em meu caso, estou revelando para você o que eu fiz, eu descobri que eu estava perdendo meu casamento, perdendo a relação boa com meu filho, perdendo a conexão legal com meus pais, com meus irmãos, amizade, até emprego talvez eu perdesse. Então, quando eu descobri que eu estava perdendo coisas valiosas da minha vida, resolvi mudar o meu comportamento. Esse é o primeiro passo.

O segundo passo é saber que você pode ganhar com a mudança. E o que eu ganhei? Ganhei a harmonia do meu lar, eu ganhei respeito do meu filho, eu ganhei proximidade com meus pais, eu fiz novas amizades, novas conexões, eu passei a ganhar mais dinheiro, porque eu passei a gerar mais negócios na mudança comportamental.

E o terceiro passo é: comece pelo que mais afeta os seus relacionamentos. Isso é saber o ponto principal, o que mais afeta o comportamento e que afasta do resultado, e assim começar justamente por aí o processo de mudança. Mudanças doem. O exemplo da academia é bem típico: chegamos nos equipamentos para fazer os exercícios com raiva e preguiça, mas saímos revigorados após atingir os objetivos após uma atividade física saudável, a qual certamente nos trará resultados maravilhosos por conta da nossa atitude de ter saído do sofá e encarado a procrastinação daquilo que é tão importante para nós.

Faça como eu: destrave agora mesmo a sua vida!

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Autoconhecimento passa por 4 tipos de temperamentos: saiba quais são

Mora na filosofia o aforismo do grego antigo “conhece a ti mesmo”, algo que pode nos ajudar até nos dias de hoje.

Talvez você não se conheça de verdade, talvez você não sabe quem você é exatamente. Mas há quatro características que vão dar uma grande luz para saber quem você é e como você age. Somos um modelo quadriforme, temos quatro comportamentos que oscilam, por isso somos chamados de quadriformes.

São estilos comportamentais ou temperamentos, só que obviamente que alguns predominam, alguns são mais latentes em você e outros nem tanto. Esse modelo quadriforme foi chamado por Carl Maston como DISC: dominância, influência, estabilidade e cautela, por isso o quadriforme.

Reagimos de maneira diferente, de acordo com esses temperamentos, e cada um age de um jeito de acordo com as quatro formas comportamentais.

Então, eu sou diferente de você: imagina se todo mundo fosse igual, todo mundo agisse de um único jeito? Precisamos de pessoas que se comunicam melhor do que a gente, pessoas mais calmas do que a gente, pessoas mais detalhistas do que a gente, por isso existem formas diferentes de viver.

Algumas pessoas são extremamente ágeis, são aquelas pessoas rápidas: você falou algo e ela já vai fazendo. Existem outras pessoas que são comunicadoras: não são tão ágeis, mas se comunicam muito bem, são pessoas no modelo quadriforme, tem modelo da comunicação aberta, clara transparente, falam bastante, se conectam bastante com outras pessoas.

Existem pessoas tranquilas, que não são ágeis aos olhos de alguns, não são tão comunicadoras, são mais na dela, são daquelas que ficam sentadas pensando mais tempo, são aquelas que não tomam decisões de última hora, não gostam de ser tratadas de maneira ríspida para um resultado, elas se sentem ofendidas nisso.

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E existem aquelas que são mais introspectivas, aquelas que não são comunicadoras, não são ágeis como alguns pensam, não são tranquilas, mas também são introspectivas, ficam ali e dão o bote na hora certa.

No fundo, todos somos esses modelos, mas alguns predominam. Tem gente que é calmo e introspectivo, são outros dois modelos do quadriforme. E como eu identifico isso? Existe perfil comportamental mapeado. Você pode ser alguém de comando e prazo. Essa é a característica do dominante. Você comanda e você faz tudo com prazo, vai ficar perdido em alguns momentos se não tiver isso. E se trabalha com comando e prazo, é o tipo de pessoa que vai ter mais facilidade para liderar e sempre cobrar prazo, dela e dos outros.

Outros são de comunicação e diálogo. É aquele cidadão que ama uma boa conversa, que é um bom palestrante, que é um bom comunicador, ama estar perto das pessoas. Esse é o segundo modelo que eu estou trazendo do quadriforme, chamado de influente.

Outros são mais da conciliação e do consentimento. Essas pessoas são os estáveis, são aqueles que nunca vão brigar, dificilmente vão entrar numa guerra, eles vão estar sempre mais calmos do que os dominantes, eles serão equilíbrio para os dominantes, são aqueles que sempre vão pensar no bem comum.

E tem aquele que busca o controle e a especificação. São os perfis analíticos, aqueles que, por trás de qualquer conteúdo, tem um número, tem um detalhe, tem uma perfeição. Esses analíticos são ideais de serem ouvidos por nós quando vamos fazer uma compra, um investimento, pois eles sabem mais do que a gente. Pessoas analíticas decidem com base em números, são mais frios.

E aí? Identificou-se com alguns destes perfis? Se a sua resposta for sim, ótimo. A partir disso, você pode começar a trabalhar um aprimoramento com base em sua característica principal de agir. Terá, com isso, na prática, um verdadeiro processo filosófico e ativo de autoconhecimento.

 

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Talento e atitude: dupla infalível para o sucesso

Comportamento é atitude, e aliar boas atitudes ao talento nato de cada um costuma ser receita imbatível para o sucesso.

O talento pode ser um smartphone de última geração nas mãos de alguém que nunca mexeu no celular: se não souber usar, não servirá para muita coisa. Mas, calma! É possível identificar talentos e buscar os melhores resultados: tudo, porém, passa pelo comportamento de cada um.

Atitudes comportamentais estão menos relacionadas com a formação acadêmica/escolar e mais ligadas àquilo que aprendemos dentro de casa. A velha distinção entre educação e aprendizado.

Educação vem de casa, molda nosso caráter e condiz com nossas atitudes. Comportamento é atitude, e aliar boas atitudes ao talento nato de cada um costuma ser receita imbatível para o sucesso.

Laços familiares contam muito no modo como vamos agir durante toda a vida, inclusive no mercado profissional. A relação com os irmãos, a obediência e os conselhos de pais, avós e tios. E tudo aquilo que conseguimos absorver de positivo na infância e na adolescência.

Atenção para a dica de ouro deste artigo:

Mesmo moldado desde a infância e com forte influência do que se viveu dentro de casa, é possível sim mudar o nosso comportamento depois de adulto. Mas, isso vai depender única e exclusivamente da gente! Precisa desejar demais esta mudança.

Mora aí um grande problema: é inegável o talento que muita gente tem, mas é visível a facilidade das pessoas em escorregar em suas próprias fraquezas. Com a dificuldade, acusam o golpe, caem na lona e esbravejam dizendo ser impossível mudar. Como assim?

Primeiro que, para Deus, nada é impossível, e posso dizer que sou prova viva disso: nós podemos e nós conseguimos mudar os nossos comportamentos, as nossas atitudes, e os benefícios da mudança estimulam a continuidade do caminho do bem, da coisa certa, do foco e da determinação. Um homem e uma mulher determinados conquistam tantas coisas boas com as próprias mãos que é simplesmente improvável uma nova queda, um retrocesso, uma retorno para um lugar o qual sempre se tinha almejado sair.

Para encarar este processo fabuloso de otimização de talentos, comece reconhecendo a necessidade da mudança. Aceite que seu comportamento não está legal. Eu fiz isso, e digo com certeza que você pode fazer.

Vou dar um exemplo pessoal: eu identifiquei muito cedo o meu talento, mas tinha muita pressa de fazer acontecer, atropelava as pessoas ao meu redor. Sabe o que aconteceu? As pessoas se afastaram de mim, inclusive os meus grandes amores, que são os meus pais, a minha esposa e o meu filho.

Eu era agressivo, respondia rispidamente, havia imposição sobre o que eu considerava ser certo e discordava de tudo e de todos sem pestanejar. O famoso “Dono da Razão”. Começava a entender perfeitamente ali, com o afastamento de pessoas queridas, que era hora de mudar o meu comportamento. Aquilo me fazia mal, afetava minha autoestima e vinha afundando todo meu talento e a minha capacidade de transformar a vida das pessoas no mundo corporativo.

Com essa autorreflexão, iniciei um processo de mudança. Meu casamento melhorou, a relação com meu filho melhorou, o respeito que eu tenho com os meus pais melhorou, a relação que eu tenho com os meus irmãos melhorou, com os meus clientes também. Mas, antes disso tudo, eu tive que aceitar que o problema era comigo e não com os outros.

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Muitas vezes achamos que o problema sempre está no outro, o outro que tem que mudar. Não! Quem muda é você porque, se você mudar, o outro vai perceber, e ele também vai se encaixar. Mas, você pode perguntar: e se o outro não mudar? Aí quem estará perdendo é ele, e não você.

Esse tema, inclusive, tem me inspirado a escrever meu novo livro, em que comento o poder de uma semente: quando eu estou mudando, estou plantando uma nova semente na vida do outro a partir da minha mudança, essa semente vai produzir, talvez não no tempo que eu queira, mas vai produzir.

Por fim, para você que busca mudanças, deixo aqui 3 dicas valiosas que vão ajudar neste reencontro com seu talento próprio: a primeira delas é identificar o seu comportamento inadequado. Peça ajuda para alguém de confiança, ela poderá agir com sinceridade e revelar no que você tem pecado diante de seus comportamentos. Depois disso, efetue a mudança sendo monitorado por alguém também de confiança: esta pessoa fará uma avaliação fria sobre os seus altos e baixos, saberá dizer se realmente você está de fato mudando.

Finalmente, a última dica, importantíssima: não tente mudar tudo de uma única vez, esse é um grande desespero do ser humano! Às vezes você viveu uma vida inteira com um tipo de comportamento e quer mudar tudo de uma hora para outra. Isso não dá certo. Compreenda a essência da mudança, perceba a evolução e mantenha o foco nela. Seu talento será multiplicado, assim como o seu contentamento no viver.

 

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Levando em consideração a premissa de que ninguém está aqui vivendo de passagem, eu posso afirmar sem medo de errar: eu, você, todos nós, temos algum tipo de talento. Só que é preciso descobri-lo e praticá-lo. A etimologia da palavra talvez possa nos ajudar nesta tarefa: do grego “taletum”, talento nada mais é do que inclinação, desejo de fazer, de conquistar. À luta, então!

Comento sempre o seguinte: nāo posso acreditar que Deus, em sua infinita sabedoria, em sua inteligência, em toda sua capacidade, colocaria alguém na Terra para nāo ter talento nenhum, para ser alguém que nāo produza nada, que nāo tenha sucesso, que seja um fracasso. Todos nós temos talentos, eu tenho os meus, você tem os seus, são talentos que nos fazem inclinarmos para algo que a gente sabe fazer bem. Talento este que nos dá o desejo de conquistar e vai também somar com aquilo que a gente tem de melhor pra fazer com que o dinheiro chegue até a gente, para que a gente viva melhor e viva mais feliz.

Por que não colocar o talento em prática? Talvez eu saiba a resposta desta pergunta principalmente porque atuei alguns anos como gestor de RH e tive a oportunidade de conhecer pessoas extremamente talentosas, mas com dificuldade para colocar todo esse potencial em prática.

Todas as vezes em que íamos contratar alguém, recebíamos a pessoa na empresa e dizíamos: “olha, durante o processo seletivo, nós encontramos alguns gaps na sua vida e no seu talento faltante, ou seja você tem talento de sobra, mas tem um aqui que falta.” Com esse feedback, ficávamos “uma vida” trabalhando os gaps desta pessoa, só que a pessoa tinha outros talentos, verdadeiros dons naturais, os quais acabávamos não aproveitando.

Por que, então, este nosso talento não roda? Porque, muitas vezes em nossa vida, a gente fica mais preocupado com o que a gente não sabe do que com o que a gente realmente sabe. Por muito tempo na vida, nós pensamos o seguinte: “você não é bom”. E isso é um erro! Sei que vale a pena a gente pensar no que pode ser melhorado. Agora, em vez de trabalhar “200%” para tentar melhorar no que eu sou ruim, por que não trabalhar naquilo que eu sou bom, e assim potencializar esse meu talento?

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O talento flui naturalmente, desde que detectado na pessoa, e isso evita tantos esforços desdobrados de repente em um gap o qual não nos levará a resultados satisfatórios em curto e até médio prazo. Mais preocupante do que isso é o fato de que, talvez, essa atitude errônea acabe fazendo com que o grande talento dela nunca seja colocado em prática, infelizmente.

Sendo assim, vamos às dicas: cuide sim do gap, mas saiba que se trata apenas da distância que há para se chegar na competência em determinado ponto. Avalie se esta estrada é muito longa, preferindo focar esforços e pensamento positivo naquilo em que você realmente se considera bom, em seu dom natural. Depois disso, é hora de praticar.

Algumas dicas pontuais: pare de ficar falando que não tem talento algum, este é o primeiro passo. Alinhe seu talento com o seu comportamento, pois não adianta ser bom e arrogante, isso tende a isolá-lo em qualquer universo corporativo, as pessoas se distanciam. Por fim, tenha atitude, pois talento sem atitude não significa absolutamente nada: imagine uma pessoa talentosa, que sabe fazer um bolo de aniversário perfeito, mas que nunca fez qualquer esforço para conseguir vender aquela sobremesa. Trata-se de alguém talentoso e que, infelizmente, enterrou a sua competência porque não teve atitude.

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